Ilan Pappe, Alessandra Orofino e o papel (limitado) dos israelenses na luta palestina por libertação

Em meio ao genocídio em Gaza e ao avanço do fascismo em Israel, setores progressistas ainda apostam na capacidade transformadora da esquerda sionista. Ilan Pappe e a experiência histórica do “sionismo realmente existente” apontam para outro caminho: a abolição do sionismo e a construção de um Estado democrático binacional.

O historiador Ilan Pappe durante a mesa “breve história do longo conflito”, mediada por Arlene Clemesha, ocorrida durante a Flip 2025. Foto: Agência Saíras.

Por Bruno Huberman

Em meados de junho, quando a fome em Gaza atingia níveis alarmantes e a contestação global a Israel crescia, o grupo Judias e Judeus pela Democracia SP (JJPD) compartilhou, em sua rede social, um trecho do podcast Calma Urgente, no qual a apresentadora Alessandra Orofino afirma: “Eu acho que existe espaço para outros projetos de país em Israel […] e sigo achando, apesar da tragédia e do genocídio.”

Na legenda, o JJPD explica sua posição: “Reconhecemos a importância decisiva de movimentos e organizações sociais em Israel que disputam politicamente seu projeto de Estado.” O coletivo ainda menciona, na postagem, uma série de movimentos sociais israelenses identificados com a esquerda sionista, como o Paz Agora — antigo grupo que defende a solução de dois Estados — e o Standing Together, organização recente formada por judeus e palestinos cidadãos de Israel que advogam por uma convivência pacífica.

A crença da comunidade judaica brasileira na capacidade de setores pacifistas da sociedade civil israelense de promover uma mudança política no país, em prol da autodeterminação palestina em meio ao genocídio em Gaza, também se expressa no apoio ao Meretz Brasil na eleição, ocorrida em julho, para a delegação brasileira no 39º Congresso da Organização Sionista Mundial (World Zionist Organization). O grupo, representante da esquerda sionista israelense, foi a chapa mais votada e enviará dois delegados para o congresso, que define os rumos do sionismo internacional.

Esse resultado, entretanto, revela uma contradição: o Meretz deixou de existir como partido formal. Em 2024, uniu-se ao Partido Trabalhista para formar os Democratas, único representante da esquerda sionista na política israelense. Essa fusão ocorreu para garantir a sobrevivência de ambos, que corriam o risco de não alcançar o mínimo de votos exigido pela cláusula de barreira para obter representação parlamentar.

Hegemônica até os anos 1970, a esquerda sionista definhou em Israel. A política israelense é hoje dominada por supremacistas raciais, como o Poder Judaico, de Itamar Ben-Gvir; fundamentalistas religiosos, como o Shas; e pela direita secular, militarista e neoliberal do Likud, de Benjamin Netanyahu. Mesmo a oposição é liderada pela direita, como o militarista Unidade Nacional, de Benny Gantz; o neoliberal Yesh Atid, de Yair Lapid; e o ex-primeiro-ministro Naftali Bennett, considerado favorito para retornar ao poder em futuras eleições.

O ataque palestino de 7 de outubro de 2023 reforçou ainda mais o nacionalismo em Israel e enfraqueceu as esquerdas. Embora crítico da estratégia de Netanyahu em Gaza, o líder dos Democratas, Yair Golan, defendeu as guerras contra o Líbano e o Irã e se opôs à pressão internacional pelo reconhecimento do Estado palestino. O líder da coalizão comunista Hadash-Ta’al, Ayman Odeh, quase perdeu seu mandato por suas críticas ao genocídio, e seu colega Ofer Cassif foi suspenso do parlamento por suas posições políticas.

Nas ruas, as maiores manifestações contra Netanyahu ocorrem por causa da morte de soldados e dos reféns ainda detidos em Gaza, não em solidariedade aos palestinos. Os poucos judeus israelenses que ousam denunciar o genocídio são presos pela polícia, e muitos preferem o exílio para fugir do crescimento do fascismo. A liberdade de imprensa tem sido atacada, e o Judiciário tem respaldado os crimes de guerra em Gaza.

O fechamento autoritário do regime contra os próprios judeus israelenses é acompanhado pelo avanço desenfreado do genocídio em Gaza e da colonização na Cisjordânia, com provável anexação de diversos territórios palestinos. A escalada fascista em Israel — também presente em comunidades judaicas no exterior — tem levado muitos judeus a romper com o sionismo. Mas, como demonstram a posição do JJPD e a votação do Meretz Brasil, ainda há setores progressistas da comunidade judaica brasileira que resistem a abandonar o sionismo, na esperança de salvá-lo da extrema direita.

Diante desse cenário de fascismo e genocídio, ainda existe espaço para a ascensão de um movimento judaico israelense defensor da paz e da justiça com os palestinos, como desejam o JJPD, Alessandra Orofino e outros aliados da esquerda sionista?

A resposta de Ilan Pappe e o “sionismo imaginário”

Em conversa com o historiador israelense Ilan Pappe, no dia 5 de agosto de 2025, questionei quem ele via, na sociedade israelense, como potencial aliado para a libertação da Palestina. A resposta me surpreendeu. Ele disse que, como integrante da campanha por um Estado democrático binacional na Palestina/Israel, não espera mais nada da sociedade israelense, pois esta nunca aceitará uma verdadeira autodeterminação palestina.

No momento, ele luta para que a sociedade civil palestina passe a defender o projeto de um Estado democrático, com uma visão de futuro também para os judeus — tal qual o Congresso Nacional Africano tinha para os brancos no movimento contra o apartheid na África do Sul. Assim como ocorreu com os afrikaners na África do Sul, Pappe entende que os israelenses devem ser completamente isolados politicamente para ceder à pressão global pela libertação nacional palestina, na forma de um Estado binacional que inclua também os judeus.

A crença no potencial transformador da sociedade civil israelense seria, portanto, uma ilusão. Em outra ocasião, já apontei como muitos judeus progressistas brasileiros defendem um “sionismo imaginário” que parte de um entendimento individual e desconectado do processo histórico do colonialismo israelense na Palestina.

A experiência histórica do que classifico como “sionismo realmente existente” é de exclusão dos palestinos, de negação de sua liberdade e de roubo de suas terras. Essa é a estrutura do Estado de Israel. Concordo com o argumento da estadunidense judia Judith Butler de que apenas com a abolição do sionismo será possível construir uma convivência harmônica dos judeus na Palestina, tal qual ocorre em países como EUA e Brasil. É uma fantasia colonial acreditar que os colonos irão descolonizar a si próprios.

O exemplo brasileiro e o limite emancipador da sociedade civil israelense

O argumento de Alessandra Orofino, defendido pela esquerda sionista, de que seria possível esperar algo da sociedade israelense porque esta não seria naturalmente violenta, é fundamentado em uma comparação com o Brasil. Embora Israel e Brasil sejam ambos países formados em processos violentos, segundo ela, não faz sentido dizer que os israelenses são eternamente violentos, pois isso significaria dizer o mesmo dos brasileiros. Vejo um problema nesse argumento e, por isso, concordo com a posição antissionista e pessimista de Pappe sobre a sociedade civil israelense.

Entendo que os Estados israelense e brasileiro são essencialmente violentos desde sua fundação e não vejo possibilidade de interromper seu comportamento colonial e genocida contra seus povos subalternos — palestinos, no caso de Israel, e indígenas e negros, no caso do Brasil — sem uma profunda reconstrução, por meio da abolição completa do sistema colonial.

Em mais de duzentos anos como Estado independente, o Brasil, sob governos de esquerda ou de direita, oprimiu negros e indígenas em benefício do capital e das classes dominantes brasileiras. A Constituição de 1988 significou um avanço institucional importante, mas muito limitado para a descolonização do país e para a construção de uma democracia plurinacional verdadeira.

Além disso, essas estruturas coloniais podem facilmente se voltar contra dissidentes racialmente privilegiados — brancos brasileiros e judeus israelenses — sob regimes fascistas, como observado na ditadura civil-militar brasileira e no governo Netanyahu em Israel.

Meu entendimento da estrutura do Estado brasileiro é distinto daquele que tenho sobre a sociedade brasileira. Aqui há uma diferença fundamental em relação à sociedade israelense: existe potencial de emancipação na sociedade brasileira, pois o poder é compartilhado, ainda que de forma desigual, por colonizadores e colonizados. É essa unidade, constituída por uma cidadania comum, que permite alianças inter-raciais de classe em prol de um projeto político popular compartilhado por trabalhadores brancos, negros e indígenas brasileiros.

Contudo, essa unidade não existe entre israelenses e palestinos devido ao sistema de apartheid. Os palestinos cidadãos de segunda classe em Israel representam apenas 12% dos 14 milhões de palestinos vivendo na Palestina ou no exílio. A sociedade israelense atual é equivalente à sociedade brasileira do Império, quando a maioria dos negros era escravizada e mesmo os negros livres tinham direitos limitados.

Da mesma forma que a sociedade civil branca brasileira fundamentada na escravidão não foi agente de transformação em prol das populações negras e indígenas, tampouco será a sociedade israelense judaica. A estrutura colonial limita a capacidade dos colonos israelenses pacifistas de serem, através de movimentos identitários judaicos, agentes da emancipação social e da descolonização.

Abolição e a construção da solidariedade interracial

Karl Marx escreveu sobre a luta dos trabalhadores brancos nos EUA: “O trabalho de pele branca não pode se emancipar onde o trabalho de pele negra é marcado a ferro.” Portanto, a luta pela emancipação do trabalhador branco envolvia, antes de mais nada, a luta pela abolição da escravidão do trabalhador negro para a constituição de uma sociedade de iguais. A igualdade jurídica deve ser a base para a construção de um projeto comum de emancipação.

Ao contrário do que as classes dominantes brasileiras buscaram fazer crer, a abolição da escravidão não veio pela mão benevolente da família real e dos senhores de escravos. O movimento abolicionista contou com aliados brancos importantes, como Joaquim Nabuco, nascido em família escravocrata. Mas foi a luta dos trabalhadores negros e quilombolas que aboliu o status jurídico superior do colono branco — ainda que a classe dominante brasileira tenha encontrado novas formas de segregação racial, como a proibição do voto de analfabetos, majoritariamente negros e indígenas, até 1988.

De forma semelhante, a luta palestina conta com aliados judeus israelenses, como Pappe, de família sionista. Mas a libertação palestina não virá por concessão israelense ou pela agência dos judeus israelenses, e sim pela luta dos palestinos — como ocorreu em todos os processos de descolonização na história. Contudo, essa solidariedade interracial de classe é limitada pelo racismo estrutural.

O intelectual negro estadunidense W.E.B. Du Bois notou como os trabalhadores brancos nos EUA eram seduzidos por um “salário psicológico” que conferia a patologia da superioridade racial, levando-os a se solidarizarem com a burguesia branca em vez de apoiar a luta dos trabalhadores negros. Consequentemente, a desunião de classe, em benefício da união racial, perpetuava a opressão tanto dos negros quanto dos próprios brancos pobres.

Em Israel, a classe trabalhadora judaica, como demonstra o economista político Sai Englert, persiste como ponta de lança do sistema colonial. A Histadrut, principal central sindical israelense e expressão maior da sociedade civil judaica, atua como instrumento para impedir a solidariedade de classe entre trabalhadores judeus e palestinos. Assim, trabalhadores judeus — inclusive de origem árabe — preferem a solidariedade racial com a burguesia judaica à aliança de classe com o povo palestino.

A insistência na solução de dois Estados, ainda defendida pela esquerda sionista, serve de outro obstáculo para a construção de uma verdadeira aliança entre judeus e palestinos. Não faz sentido uma união em torno de um projeto político pela sua separação em dois estados. A manutenção de Israel como Estado étnico-judaico sempre será uma ameaça à autodeterminação palestina pelas características históricas do “sionismo realmente existente”. Logo, os movimentos da sociedade civil israelense que almejam a paz terão atuação muito limitada enquanto defenderem a solução de dois Estados.

Descolonização e a via do Estado democrático binacional

Como aponta Mahmood Mamdani, apenas a constituição de uma cidadania comum, fundamentada numa igualdade radical, pode efetivamente promover a emancipação real tanto de colonos quanto de nativos. A igualdade jurídica serve de base para a constituição de uma nova identidade comum que os antigos colonizados e colonizadores venham a compartilhar na constituição dessa nova sociedade. Tanto na África do Sul como no Brasil, esse processo ocorreu, ainda que de forma imperfeita, na democratização desses países nos anos 1980-1990.

O sistema de apartheid israelense precisa ser abolido para que a diferença racial deixe de ser jurídica e seja constituída uma sociedade de judeus e palestinos baseada na igualdade. Assim, movimentos sociais compostos por ambos poderão construir um projeto comum, em benefício de todos. Não por acaso, segundo Zachary Lockman, o principal grupo a defender um Estado binacional na Palestina foi o Partido Comunista da Palestina, nos anos 1930 e 1940, formado por trabalhadores judeus e palestinos.

Além disso, o estabelecimento da igualdade jurídica entre judeus e palestinos é, certamente, a forma mais realista de derrotar as classes dominantes fascistas que tomaram o Estado de Israel de assalto. Isso envolve o comprometimento radical com a luta por um Estado democrático binacional e o abandono do projeto sionista de um Estado etnocêntrico judaico.


Bruno Huberman é professor de relações internacionais da PUC-SP, onde é vice-líder do Grupo de Estudos de Conflitos Internacionais. Integrante do INCT/Ineu, atualmente desenvolve pesquisa de pós-doutorado pelo Programa San Tiago Dantas e é autor de Colonização neoliberal de Jerusalém (Educ, 2023). Pela Boitempo, publicou artigo na edição 43 da Margem Esquerda (2024).


Margem Esquerda | #43 abre com densa entrevista concedida pelo historiador palestino-americano Rashid Khalidi a Tariq Ali, artigos de Arlene ClemeshaSamah JabrTithi BhattacharyaBruno Huberman e Ilan Pappe, ensaio visual do artista plástico palestino Yazan Khalili e poema de Rafaat Alareer, assassinado em dezembro de 2023 por um bombardeio aéreo israelense. 


Marxismo e judaísmo: história de uma relação difícil, de Arlene Clemesha
A chamada “questão judaica” esteve e está no centro da história contemporânea. Não é de se estranhar que o judaísmo tenha lançado ao marxismo os maiores desafios à sua capacidade explicativa e transformativa. Neste livro, a professora e historiadora Arlene Clemesha passa em revista as metamorfoses dessa controvertida trajetória, desde o ensaio Sobre a questão judaica, de Karl Marx, até o clássico trabalho de Abraham Léon, escrito em pleno desenvolvimento do Holocausto, que ceifaria a vida do seu autor. Republicado em um momento de extrema gravidade para o povo palestino e para o judaísmo mundial, submetido a uma crise de consciência sem precedentes na era contemporânea, o livro busca, nas palavras da autora, “resgatar a história que a vitória do movimento sionista buscou ocultar, quando, em meados da década de 1950, tentou ressignificar o sionismo como a realização da luta histórica do povo judeu, relegando outras correntes e outros movimentos, de fato majoritários até o entreguerras, a meras notas de rodapé da história judaica”.


Caminhos divergentes, de Judith Butler
A partir das ideias de Edward Said e de posições filosóficas judaicas, Butler articula uma crítica do sionismo político e suas práticas de violência estatal ilegítima, nacionalismo e racismo patrocinado pelo Estado. Além de Said, reflete sobre o pensamento de Levinas, Arendt, Primo Levi, Buber, Benjamin e Mahmoud Darwish para articular uma nova ética política, que transcenda a judaicidade exclusiva e dê conta dos ideais de convivência democrática radical, considerando os direitos dos despossuídos e a necessidade de coabitação plural.

Ideologia e propaganda na educação, de Nurit Peled-Elhanan
A professora de linguagem da educação investiga os recursos visuais e verbais utilizados em livros didáticos de Israel para representar a população palestina. Mobilizando o arcabouço teórico e metodológico da análise crítica do discurso e da análise multimodal, Nurit Peled-Elhanan detalhada os mecanismos pelos quais esses materiais escolares moldam um imaginário de marginalização: o discurso aparentemente científico e neutro é, em realidade, carregado de signos de violência, desprezo e intolerância que oculta a população palestina.

Cultura e política, de Edward W. Said
Edward Said imprime uma visão universalista em suas análises sobre a questão palestina, inserindo-a no conjunto das grandes lutas pelo reconhecimento de todos os povos a afirmar sua identidade e ter sua expressão política. Sua obra denuncia o racismo ocidentalista, que tenta se legitimar como visão hegemônica do mundo, opõe-se à criminalização da luta do povo palestino e de todos aqueles considerados fora dos padrões da chamada civilização ocidental.

A liberdade é uma luta constante, de Angela Davis
Esta ampla seleção de artigos traz reflexões sobre como as lutas históricas do movimento negro e do feminismo negro nos Estados Unidos e a luta contra o apartheid na África do Sul se relacionam com os movimentos atuais pelo abolicionismo prisional e com a luta anticolonial na Palestina. A obra da intelectual e ativista Angela Davis ensina também a pensar a nossa luta em relação a todos os “condenados da terra”, como escreveu Frantz Fanon.


O plano de Trump para Gaza: blefe ou cartada final?, por Bruno Huberman
Gaza é aqui: um poema de Fadwa Tuqan tra(du)zido para o sertão nordestino, por Adelaide Ivánova
Pensar após Gaza, por Vladimir Safatle
Instrumentalização do antissemitismo: um gerador eterno de privilégios, por Antony Lerman
Poema de número 4, por Zakaria Mohammad
Palestinização do mundo, por Berenice Bento
Pensar a Palestina após Gaza: uma breve historiografia da Nakba, por Arlene Clemesha
Morrer em Gaza: a esquerda não pode mais permanecer calada, por Raul Zelik
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O imperialismo capitalista sustenta o colonialismo racista em Israel, por Jodi Dean
A Palestina fala por todos nós, por Jodi Dean
Alemanha me censurou por apoiar a Palestina, por Nancy Fraser
Manifesto de criação da Rede Universitária de Solidariedade ao Povo Palestino
Orientalismo e colonialismo, por João Quartim de Moraes
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O genocídio palestino e palavras que matam, por Berenice Bento
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O alcance do luto, por Judith Butler
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Israel e Hamas: onde está a verdadeira linha divisória?, por Slavoj Žižek
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2 comentários em Ilan Pappe, Alessandra Orofino e o papel (limitado) dos israelenses na luta palestina por libertação

  1. Avatar de Desconhecido zmurgelbranco // 20/08/2025 às 8:40 am // Responder

    Por favor o meu novo endereço é zillah.br@gmail.com. agradeço que enviem as mensagens da Boitempo.

    Abraço Zillah Branco

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