feminismo

Feminismos negros e a renovação política do “Dia Internacional das Mulheres”

08/03/2016 // 2 comentários

Rosane Borges / "É preciso situarmos a trajetória dos feminismos negros no Brasil e no mundo, delineada por mulheres de várias matizes e procedências que atravessam, ao mesmo tempo em que compõem, a paisagem a ser olhada. Trata-se de um exercício que consiste em assinalar as antecedências e os fundamentos que dão sentido à luta contemporânea, dotando o 8 de Março de um caráter essencialmente político." [...]

O bloco “Comuna que Pariu!” como fenômeno cultural e político

11/02/2016 // 5 comentários

Mauro Iasi / "O COMUNA QUE PARIU! é um bloco de carnaval que se organizou em 2009 por iniciativa da UJC (União da Juventude Comunista) e tomou forma mais definitiva em 2013, aquecido pelas lutas na cidade do Rio de Janeiro. Tornou-se uma iniciativa da base de cultura do PCB, hoje denominada de célula de cultura, que reúne militantes do partido, ainda que o bloco tenha aglutinado militantes de diversos campos da esquerda de forma bem ampla. Sua proposta inicial era apenas de ser um espaço de confraternização e encontro de companheiros e camaradas, mas foi assumindo uma identidade própria, uma qualidade artística e uma irreverência que lhe dão a feição que hoje assumiu." [...]

Aproximações entre o movimento feminista e o antimanicomial

12/01/2016 // 10 comentários

Daniela Lima / "Gênero e loucura são moldados de acordo com padrões históricos e culturais específicos. Para ambos, a exigência de conformidade com padrões de gênero e de normalidade. A não conformidade com padrões de gênero muitas vezes recebe o nome de loucura. Seja para desqualificar um discurso ou, em última instância, para excluir uma mulher da sociedade. Neste ponto, o movimento antimanicomial e o feminista se encontram, já que o aparato manicomial é usado também para reprimir, normalizar, excluir as diferenças de gênero." [...]