Cultura inútil: Nacionalismo e patriotismo

Mouzar Benedito propõe uma reflexão sobre nacionalismo e patriotismo, e reúne as melhores frases e ditados sobre o tema!

Por Mouzar Benedito.

Livre pensar, é só pensar” – Millôr Fernandes

Brasileirismo… acho que assim poderia se denominar a linha de pensamento de Darcy Ribeiro, que considerava o Brasil, com sua mistura de povos e de culturas, como o modelo para o futuro, uma espécie de síntese de tudo o que tem de bom no mundo.

Mas como diferenciar esse “brasileirismo”, que faz um pouco a minha cabeça, e o nacionalismo, que não faz? Vemos por aí defensores da Ditadura, falsos moralistas que se vestem de verde e amarelo e esbravejam ódio, um tipo de gente costuma gerar líderes como Hitler e Mussolini, e o Brasil está num momento em que corre risco de ver chegar ao poder imitadores desses dois.

Gosto de ser brasileiro, gosto de estudar a cultura brasileira e a defendo, gosto dessa mistura, e critico a invasão cultural aceita e louvada por gente que tem vergonha de ser brasileira e macaqueia um “Primeiro Mundo”, que age como dominador, não integrador. Impõe atitudes, consumos e ideias e exige que recebamos tudo passivamente. Ser contra essa atitude “receptiva” – acho que submissa é o termo mais adequado – a tudo que vem do tal “Primeiro Mundo” é nacionalismo?

O Brasil, culturalmente antropofágico, tem como coisa positiva assimilar o que vem de fora, digerindo tudo e expelindo (ou melhor inserindo na nossa cultura) o resultado disso. Mas reclamar quando nos enfiam porcarias goela abaixo é ser nacionalista? Temos que aceitar que tudo seja “de lá pra cá” e que é normal nada ir “daqui pra lá?”.

Acho que uma integração entre todos os povos é saudável e desejável. Mas não gosto que seja uma falsa integração com a gente dos países periféricos sendo obrigada a engolir tudo o que vem de fora como superior a tudo o que temos aqui. Essa coisa de “integração” de mão única, em que os mais fracos são apenas repositórios de interesses de outros povos, para mim, se chama imperialismo. Sou nacionalista?

E a liberdade de ir e vir que em certos países é seletiva? Os Estados Unidos, se tornaram a maior potência do mundo por ação de imigrantes, que foram para lá porque passavam fome ou fugiam de guerras em seus países de origem. Mas filhos e netos deles hoje consideram bandido quem tenta ir para lá, fugindo da fome ou de guerra.

E na economia, no comércio entre países? É possível um país se desenvolver sem se proteger contra “concorrentes” poderosos? Taxa de importação aqui é coisa retrógada, de um “protecionismo atrasado”, mas quando praticada pelos Estados Unidos é algo “patriótico” de defesa de empregos.

Por falar nisso, patriotismo é diferente de nacionalismo? Para alguns, é. Para outros, é tudo a mesma porcaria. Nação e pátria são diferentes? Vejo em alguns textos a explicação de que o patriotismo é inclusivo, aceita a diversidade como algo enriquecedor, enquanto o nacionalismo é excludente e tem por princípio desunir.

Nacionalismos resultaram em regimes como fascismo e nazismo, e exemplos de internacionalismo real são raros. Cuba andou praticando isso na África e era muito criticada por isso. Aliás, o internacionalismo do capital é defendido como incontestável, bom, positivo etc., enquanto qualquer tentativa de cooperação internacional entre trabalhadores provoca xingamentos, excomunhões e todo tipo de represália.

Pensando nisso tudo, e sonhando com um mundo sem nações nem pátrias, mas um mundo só, embora achando isso a utopia das utopias, selecionei uma série de pensamentos, quase todos contrários ao nacionalismo e ao patriotismo. Uns diferenciando uma coisa da outra.

Só que relembro: ser avesso a protecionismos quando estamos rodeados de protecionistas não é um tipo de suicídio? Defender nossa identidade, nossa economia e nossa cultura não é saudável?

Cecília Meireles: “Não queiras ter pátria, não dividas a terra, não arranques pedaços do mar. Nasce bem alto que as coisas serão tuas”.

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Charles de Gaulle: “O patriotismo é quando pões primeiro o amor a teu povo; o nacionalismo, quando pões primeiro teu ódio contra outro povo”.

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Richard von Weizsächer: “Patriotismo é o amor à família, o nacionalismo é o ódio do outro”.

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Richard Aldington: “O patriotismo é o sentido generoso da responsabilidade coletiva. O nacionalismo é o galo jactancioso em seu próprio cercado”.

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Margaret Mac Millan: “O nacionalismo deu origem à Alemanha e à Itália. Destruiu a Áustria-Hungria e, mais recentemente, separou a Iugoslávia. Muitas pessoas sofreram e morreram, feriram e mataram outros por causa de sua ‘nação’.”

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Cristina Kirchner: “Os nacionalismos da América Latina são muito criticados, mas me desculpe se eu lhes lembrar que eles não têm nada a ver com os terríveis nacionalismos da Europa, que causaram as piores tragédias da humanidade, como o Holocausto e o genocídio dos Bálcãs”.

Lema cigano: “O céu é meu teto; a Terra é minha pátria e a liberdade é minha religião”.

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Aldous Huxley: “Tanto o capitalismo quanto o nacionalismo são frutos da obsessão pelo poder, o êxito e a posição social”.

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Oliver Stone: “Nacionalismo e patriotismo são duas das forças mais maléficas que conhecemos neste século, causando mais mortes e guerras e destruindo o espírito e muitas vidas humanas de maneira mais massiva que qualquer outra coisa”.

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Agustina Bessa-Luis: “Uma nação não nasce de uma ideia. Nasce de um contrato de homens livres que se inspiram nas insubmissões necessários ao ministério dos povos sobre os seus infortúnios”.

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Emile M. Cioran: “A inconsciência é uma pátria; a consciência, um exílio”.

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Eric Fromm: “O nacionalismo é a nossa forma de incesto, é a nossa idolatria, é a nossa insanidade. Patriotismo é o seu culto”.

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William Blum: “Se o amor é cego, o patriotismo perdeu os cinco sentidos”.

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Oscar Wilde: “O patriotismo é a virtude dos viciosos”.

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Coelho Neto: “Que é a bandeira? É um pano e é uma nação, como a cruz é um madeiro e é toda uma fé”.

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Rosa Luxemburgo: “Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres”.

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Isabel Allende: “A humanidade deve viver num mundo unido, onde as raças, línguas, costumes e sonhos de todos os homens são misturados. O nacionalismo repugna a razão. Isso não beneficia as pessoas. Só serve para ter os piores abusos cometidos em seu nome”.

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Madame de Stael: “Uma nação só tem caráter quando é livre”.

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Coelho Neto, de novo: “O patriotismo é a dedicação a tudo que diz com a sorte do país natal e deve ser sincero como a religião”.

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Heitor Moniz: “O homem que procura defender a sua pátria com todos os recursos e armas de que pode dispor é sempre nobre”.

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Albert Einstein: “O nacionalismo é uma doença infantil; é o sarampo da humanidade”.

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George Bernard Shaw: “O nacionalismo é a crença que um país é melhor que outro pelo simples fato de você ter nascido nele”.

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Shaw, de novo: “O nacionalismo é uma forma perniciosa e psicopata de idiota”.

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George Orwell: “O nacionalismo é a fome de poder temperada pelo autoengano”.

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Rosa Montero: “Grupos ultranacionalistas e ultra religiosos estão incendiando o planeta com a ânsia ade criar mil pequenas nações. É um sonho feroz e excludente, porque se envolvem em trapos coloridos a que chamam bandeiras e se degolam uns aos outros, como se encontrassem sua identidade, precisamente, no fato de poder odiar alguém”.

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George Orwell, de novo: “O nacionalismo não só não desaprova as atrocidades cometidas por seu próprio lado, como tem uma extraordinária capacidade para nem sequer ouvir falar delas”.

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Alejo Carpentier: “Os Estados Unidos estão determinados em um nacionalismo orgulhoso, inimigo de tudo o que possa conturbar seu poderio”.

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Albert Camus: “Amo demais o meu país para ser nacionalista”.

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Evita Perón: “A pátria não é herança de nenhuma força. A pátria é o povo, e nada pode superar o povo sem estar em perigo de liberdade e justiça. As forças armadas servem à pátria servido ao povo”.

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Dan Fried: “O nacionalismo é como o álcool barato. Primeiro te embriaga, depois de cega e então te mata”.

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Arnold Toynbee: “O nacionalismo é o grande inimigo da raça humana. A tecnologia unificou o mundo e o nacionalismo insiste em tentar mantê-lo dividido”.

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Leo Longanesi: “O nacionalismo é o único consolo dos povos pobres”.

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Samuel Johnson: “O patriotismo é o último refúgio dos canalhas”.

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Paul Léautaud: “O amor produz tolos; o casamento, cornos; e o patriotismo, mal-intencionados”.

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Bertrand Russell: “Os patriotas sempre falam de morrer por seu país, nunca de matar por ele”.

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Russell, de novo: “O patriotismo é a disposição para matar e morrer por razões triviais”.

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D. Xiquote: “O patriotismo: nobre virtude nacional! Hediondo crime do país inimigo”.

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Camilo Jose Cela: “O nacionalismo se cura viajando”.

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Alphonse de Lamartine: “Só o egoísmo tem pátria. A fraternidade não a tem!”.

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Roberto das Neves: “Os trabalhadores não têm pátria, pois a burguesia despojou-os de tudo”.

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Roberto das Neves, de novo: “O patriotismo é um sentimento cuja sede se localiza no tubo digestivo”.

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Arthur C. Clarke: “A gente não consegue entender como é que podem seguir sobrevivendo as formas mais extremas de nacionalismo quando o homem já viu a Terra em sua verdadeira perspectiva, como um pequeno globo ante as estrelas.

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Latino Coelho: “Todos os povos, no seu orgulho nacional, prendem no céu a cadeia histórica dos seus destinos. A humanidade inteira são eles”.

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Gondim da Fonseca: “Nacionalismo não é lirismo: é programa de trabalho sério. Não é fascismo nem comunismo. Não constitui corpo de doutrina política”.

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John William Cook: “O nacionalismo só é possível como uma política anti-imperialista consequente”.

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Enric Plat de Riba: “Se o nacionalismo da Catalunha conseguir despertar com seu exemplo às forças adormecidas de todos os povos espanhóis, o nacionalismo catalão terá conseguido sua primeira ação imperialista”.

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L. Mencken: “Quando se ouve um homem falando do seu amor por seu país, podem saber que ele espera ser pago por isso”.

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Olaf Stapledon: “Ao fim e ao cabo, uma nação é, principalmente, uma sociedade fundada para odiar os estrangeiros”.

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Benito Mussolini: “Habitantes de Udina, fascistas, italianos, recolhei o espírito pensando nos nossos nunca esquecidos mortos e no espírito ardente da pátria imortal”.

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Arthur Schopenhauer: “Todo pobre-diabo que não tem nada no mundo do que possa se orgulhar descobre a nação a que pertence como último recurso para sentir orgulho: desse modo, ele se restabelece, sente-se grato e pronto para defender com unhas e dentes todos os erros e absurdos próprios dessa nação”.

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Schopenhauer, de novo: “Cada nação se esquiva das outras e todas têm razão”.

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Mark Twain: “O patriotismo não passa de uma grosseira cascata: é uma palavra que apenas comemora um roubo. Não há um palmo de terra no mundo que não represente o entra-e-sai de sucessivos proprietários”.

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Henry Wadsworth Longfellow: “O que melhor existe nos grandes poetas de todos os países não é o nacionalismo e sim o universalismo”.

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Stefan Zweig: “Por minha vida galoparam os corcéis amarelados do Apocalipse, a revolução e a fome, a inflação e o terror, as epidemias e a imigração; vi nascer e se expandir ante meus próprios olhos as grandes ideologias de massas: o fascismo na Itália, o nacional-socialismo na Alemanha, o bolchevismo na Rússia e, sobretudo, a pior de todas as pestes: o nacionalismo, que envenena a flor da nossa cultura europeia”.

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Mauro Santayana: “Prefiro um brasileiro vestido de vermelho, mesmo que seja flamenguista ou são-paulino, do que um que vai para a rua, vestido de verde e amarelo, para defender a ‘privatização’ e a entrega da Petrobras para os Estados Unidos”.

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Mouzar Benedito, jornalista, nasceu em Nova Resende (MG) em 1946, o quinto entre dez filhos de um barbeiro. Trabalhou em vários jornais alternativos (Versus, Pasquim, Em Tempo, Movimento, Jornal dos Bairros – MG, Brasil Mulher). Estudou Geografia na USP e Jornalismo na Cásper Líbero, em São Paulo. É autor de muitos livros, dentre os quais, publicados pela Boitempo, Ousar Lutar (2000), em co-autoria com José Roberto Rezende, Pequena enciclopédia sanitária (1996), Meneghetti – O gato dos telhados (2010, Coleção Pauliceia) e Chegou a tua vez, moleque! (2017, e-book). Colabora com o Blog da Boitempo quinzenalmente, às terças. 

8 comentários em Cultura inútil: Nacionalismo e patriotismo

  1. Joseph Koba // 11/07/2018 às 1:21 pm // Responder

    Com todo respeito: falou, falou, falou e a única frase relevante na questão do nacionalismo foi a que fala do antiimperialismo, do John William Cook.
    Faça-me o favor meu camarada.
    O internacionalismo só pode existir se a nação for levada em conta, o resto é conversa fiada e frase bonita.

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  2. ADNAN EL KADRI // 11/07/2018 às 4:48 pm // Responder

    Discordo, civilizadamente, do texto do amigo Mouzar, que é um grande conhecedor da cultura popular brasileira e no fundo é um nacionalista confesso. Hoje, há uma questão emergente, nunca o Brasil precisou tanto de nacionalismo, patriotismo contra o entreguismo pérfido desse governo do postiço Temer. Concordo com a frase desse John Cook. Hoje a luta de toda a América Latina é contra o imperialismo dos Usa.

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    • Mouzar Benedito // 11/07/2018 às 9:30 pm // Responder

      Oi, Adnan,
      A questão do imperialismo é a que mais me atrai a posições que podem ser ditas “nacionalistas”. Como eu disse no texto, quem tenta ser não nacionalista tendo em torno (e “em cima”, no caso de países imperialistas) países que protegem seus interesses, como fica? A gente se ferra. E também tem algo que não tratei no texto: o imperialismo antigo, em que impérios como o espanhol, o inglês e o português, agiram sempre criminosamente, é mais do que um direito, é um “dever” lutar contra eles, ter posições que chamavam “nativistas”, de independência. Além disso, com meu sonho (totalmente utópico) anarquista sonho com um mundo sem fronteiras. E as nações tendem a querer ter territórios próprios. tornarem-se Estados. Aí, como já disse uma vez, por exemplo em relação à questão palestina,enquanto houver outros Estados, os palestinos têm todo o direito de ter também seu território, seu Estado, independente. E apóio totalmente a causa. No caso do Brasil e dos países vítimas de Estados imperialistas, como os EUA, também, vale a luta anti-imperialista. Se é pra não ter nacionalismos, que não tenha nenhum…

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  3. Eu viajei geral nas tuas lembranças. A calça Lee foi o meu sonho realizado 😁! Outro dia conversando com amigos, lembramos de tantas histórias desta época. Estilo é conforto e tudo que eu mais gosto. Odeio moda! Ela dura 3, ou mais tardar 6 meses. É legal guardar tudo, pois ela volta com força total. E torna-se raridade, né. Lembra do drink chamado ALEXSANDER🍾🍹? Sidra com creme e condensado de leite batido com gelo no liquidificador? Égua, não faltava em nem uma 🎶que onda 🎵que festa de arromba 🎶 😂😂 porres homérico 😂😂 com aquele tira-gosto de azeitona /queijo prato /salsinha / que a gente chamava de Sacanagem! A patota da calça Lee 😂😂! Bicho, era uma Braza, mora! Hoje eu tava ouvindo Roberto Carlos/anos 60. Égua, bateu uma saudade daquela, lembrando de momentos lindos que vivi nessa época, vou parar por aqui, já tô me emocionando… Aí fica difícil digitar por causa das lágrimas né. Amei amei ler tudo isto. Valeu! Abraço! Sandra 👵!

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  4. Recentemente tivemos um bom exemplo do que é o nacionalismo idiota; o movimento cujo slogan era: “não vamos tingir nossa bandeira de vermelho”. Ora, metade das bandeiras dos estados brasileiros tem a cor vermelha. A dos EUA, tão “adorada”, tem a cor vermelha. Vai ver que vermelho e vermelha são cores diferentes.

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  5. Marcelo Cardozo // 12/07/2018 às 8:51 pm // Responder

    Albert Einstein tem mesmo razão: “O nacionalismo é uma doença infantil; é o sarampo da humanidade”. Dessa doença não sofro mais. Fui vacinado. Não sou nacionalista nem patriota, sou um cidadão do mundo!

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  6. Fernando Marcelo Dias Gabriel // 31/07/2018 às 5:57 pm // Responder

    Estamos em tempos de um só, e pequeno, planeta; um só lar, uma só humanidade! As ideologias, sejam quais forem, sempre serviram ao poder e aos manipuladores das massas, sejam os ideólogos ingênuos ou os “donos do poder”. Sempre haverá os bonitos discursos que, infelizmente, encobrem os interesses quer econômicos, quer políticos ou de dominação, de grupos domésticos ou de fora. As ideologias geram sectarismos, ódios, luta pelo poder ou submissão das massas a elites, oligarquias, partidos políticos etc. No fim todos se dizem democráticos, todos se dizem idealistas. A grande maioria não passa de manipuladores das mentes vendendo ilusões, pregando o paraíso na terra. Todos mentem, todos têm seu preço, e os moços idealistas de hoje serão os que se venderão ao poder econômico ou à megalomania e opressão de “lideres” que não passam de usurpadores e estelionatários do povo. A esperança dos jovens de hoje talvez seja apenas a desilusão dos velhos de amanhã!
    Desde o século dezenove que somos apenas “O país do Futuro!”. Até quando?

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  7. Muito bom. Nunca fui nacionalista, graças a Deus. Aproveito para acrescentar mais um pensamento: “Eu olho para o mundo inteiro como sendo minha pátria, e cada guerra tem para mim o horror de uma briga familiar.” (Helen Keller, escritora americana, 1880-1968).

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