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Encarar a totalidade é preço da revolução: sobre o novo filme de Paul Thomas Anderson

25/09/2025 // 1 comentário

Alysson Oliveira: "Numa leitura mais rápida. Uma batalha após a outra é um filme sobre dois homens disputando a paternidade de uma garota — um a ama, e o outro quer matá-la. Mas um filme de Paul Thomas Anderson, como o de qualquer outro grande cineasta, nunca é sobre o que está na superfície. Em seus níveis mais profundos, o longa pergunta: é possível pensar na revolução hoje?" [...]

Um país à deriva: comentários sobre “O último azul” de Gabriel Mascaro

18/09/2025 // 1 comentário

Diogo Dias: "Gabriel Mascaro, diretor de O último azul (2025), filme vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim, parece ter encontrado no âmbito da mistificação um tema que lhe permite criar universos visuais que, ao mesmo tempo, satirizam e alertam sobre as possíveis consequências de uma vida em que a racionalidade aparenta já não ter mais nada a oferecer." [...]

O cinema impuro de Ruy Guerra

22/08/2025 // 1 comentário

No aniversário de Ruy Guerra, Diogo Dias escreve sobre o trabalho do diretor: "É de uma concepção impura, aberta, receptiva e criativa que seu cinema tem se constituído ao longo de mais de seis décadas de produção. Tanto é verdade que somente rótulo de cineasta não lhe basta; também se destaca como compositor, dramaturgo, ator e escritor." [...]

Edyr Augusto e os retratos da selva de concreto dentro da maior selva do mundo

17/08/2025 // 1 comentário

Alysson Oliveira entrevista Edyr Augusto e analisa a obra do premiado escritor: "Seu método é pautado pela observação, “vivemos numa sociedade de imagens”, explica. “Eu tenho uma coleção de imagens brutas e o vocabulário que apendi nas ruas.” Edyr escreve de forma direta, não há tempo para marcar diálogos, tudo vai num fluxo no mesmo parágrafo." [...]

Você aceita um band-aid, melhor mãe do mundo?

14/08/2025 // 1 comentário

Matheus Cosmo escreve sobre "A melhor mãe do mundo", novo longa de Anna Muylaert: "Brilhantemente interpretada por Shirley Cruz, Gal é mãe de duas crianças e vítima das agressões do ex-marido — um homem a quem, no ápice de sua força e coragem, a mulher se refere como 'coitado', abdicando discursivamente do posto mais fraco desta batalha." [...]