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A complexidade do “pior homem de Londres” 

11/12/2025 // 1 comentário

Alysson Oliveira conversa com o diretor português Rodrigo Areias sobre seu novo filme, que aborda a vida de Charles Augustus Howell: "Em 1904, Arthur Conan Doyle se inspirou no comerciante de arte para criar o antagonista do conto 'As aventuras de Charles Augustus Milverton'. Definido por Sherlock Holmes como 'o maior criminoso de Londres', ele suborna empregados para pegar cartas comprometedoras de seus patrões." [...]

As veias abertas da vila do Chaves 

28/11/2025 // 1 comentário

Marcelo Ferraz: "Como observador depurado e sensível da realidade à sua volta, e com um talento de fato assombroso para a sátira social, Roberto Bolaños criou uma obra que incorpora com vigor certo espírito do tempo, incluindo o efervescente debate sobre as particularidades e potencialidades da América Latina." [...]

Quando a ditadura empresarial-militar assume o primeiro plano no cinema brasileiro: “O agente secreto”, de Kleber Mendonça Filho

22/11/2025 // 1 comentário

Erico Andrade e Thais Klein escrevem sobre o filme estrelado por Wagner Moura: "Mais do que representar uma época, 'O agente secreto' faz o tempo trabalhar: convoca a memória como matéria viva, reencenando feridas históricas que seguem abertas. O cinema, aqui, não é mero registro: é o próprio dispositivo que permite que os tempos se toquem." [...]

Žižek: Hoje em dia, é preciso um homem do tempo para saber a direção em que o vento sopra  

08/11/2025 // 1 comentário

O filósofo esloveno escreve sobre o novo filme de Paul Thomas Anders: "'Uma batalha após a outra' é repleto de momentos de genialidade louca — não apenas a hipnótica perseguição de carros, mas também o convento de freiras revolucionárias que fazem treinamento para usar metralhadoras. Mas, aqui, o excesso da forma não é a verdade de seu conteúdo, não traz à tona seu aspecto recalcado." [...]

Garçons do apocalipse? O destino trágico da classe profissional-gerencial em “Casa de dinamite”

06/11/2025 // 1 comentário

Daniel Cunha escreve sobre o mais recente filme de Kathryn Bigelow: "como nos outros filmes tardios da premiada diretora, há uma dialética negativa, já que a ausência de autor definido do ataque lhe permite moldar a forma do filme: ao invés do foco no inimigo ou nos resultados do ataque, uma ênfase em níveis jamais vistos nos procedimentos, protocolos e virtuosismo técnico da classe profissional-gerencial. Mas também, e principalmente, no seu fracasso." [...]