Guia de leitura | Esquerdismo, doença infantil do comunismo | ADC#51

Esquerdismo, doença infantil do comunismo
Vladímir I. Lênin

Guia de leitura / Armas da crítica #51

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Quem foi Vladímir I. Lênin?

Vladímir Ilitch Ulianov Lênin nasceu em 1870 em Simbirsk, hoje Ulianovsk em sua homenagem. Foi o mais importante líder bolchevique e chefe de Estado soviético, mentor e executor da Revolução Russa de 1917, que inaugurou uma nova etapa da história universal. Em 1922 fundou, junto com os sovietes, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), dirigindo-a até sua morte, em 1924. De acordo com o historiador britânico Eric Hobsbawn, Lênin teria sido o personagem de maior impacto individual na história do século XX.

Sua liderança inspirou os partidos comunistas em todo o mundo. Intelectual e estrategista dos mais consistentes, é autor de inúmeros artigos e livros que influenciaram a articulação do internacionalismo socialista e aprofundaram os estudos sobre o capitalismo, os efeitos do desenvolvimento desigual, o imperialismo e o Estado. Seus escritos evidenciam rara apreensão do momento histórico em que viveu. Para conhecer melhor a vida do revolucionário, confira Reconstruindo Lênin, biografia intelectual escrita por Tamás Krausz.

Por meio da coleção Arsenal Lênin, a Boitempo já publicou O Estado e a revolução (2017), Cadernos filosóficos (2018), Democracia e luta de classes (2019), 
O que fazer? (2020), Imperialismo, estágio superior do capitalismo (2021), Duas táticas da social-democracia na revolução democrática (2022), O desenvolvimento do capitalismo na Rússia (2023) e agora Esquerdismo, doença infantil do comunismo (2025).

“A nossa teoria não é um dogma, mas um guia para a ação

VLADÍMIR I. LÊNIN

Um texto que permanece relevante

Lênin escreveu este ensaio interessantíssimo durante o mês de abril de 1920, às vésperas do II Congresso da Internacional Comunista. Naquela época, a Rússia se encontrava imersa na fase final da sangrenta guerra civil, iniciada poucos meses após o triunfo da Revolução e que finalmente terminaria com a vitória do Exército Vermelho.

Dado que a revolução comunista era uma causa disputada em escala mundial, uma empreitada desse tipo exigia, segundo Lênin, uma estratégia e uma tática igualmente globais, unidas por uma ferrenha disciplina prática. Para isso, era necessário contar com um texto orientador que permitisse corrigir desvios políticos. Um dos principais erros era o “esquerdismo”, uma tendência dogmática que, com suas políticas intransigentes em matéria de alianças e com sua premissa irreal de uma transição linear para o comunismo, poderia frustrar os esforços do proletariado mundial. Foi para combater essa tendência que Lênin escreveu este livro, valioso não só porque compartilha os ensinamentos de grande utilidade que o processo revolucionário russo lhe deixou mas também porque muitas das suas recomendações ainda são surpreendentemente relevantes na atualidade.

Atílio Borón

Professor de Ciência Política na Universidade de Buenos Aires. Contribuiu com a Enciclopédia Latino-americana. É autor, entre outros, de A coruja de Minerva (Vozes, 2001).

Um erro muito frequente, que se verifica cotidianamente na América Latina e no Caribe, é a confusão entre ‘o desejo, o ideal político, e a realidade objetiva’ (…), o que muito rapidamente conduz a uma catástrofe política.”

ATÍLIO BORÓN

Um debate amplo sobre tática e estratégia

Oitavo volume da Coleção Arsenal Lênin, Esquerdismo, doença infantil do comunismo, foi escrito para a abertura do II Congresso da Internacional Comunista, realizado em Moscou.

Lênin acompanhou pessoalmente a impressão, a fim de que ficasse pronta a tempo. Enquanto revisava as provas, escreveu considerações complementares sobre o racha entre os comunistas alemães, a situação italiana e o Partido Comunista da Holanda, que compõem o anexo desta edição. Em 12 de junho de 1920, o volume saiu da tipografia e, em julho, ganhou traduções em francês e inglês. O texto foi distribuído a todos os delegados ao II Congresso da Internacional, e suas teses e conclusões mais importantes estiveram na base das decisões do evento.

No manuscrito de Lênin, conservado no Arquivo Central do Instituto de Marxismo-Leninismo, anexo ao Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), há um subtítulo: “Ensaio para uma palestra popular sobre estratégia e tática marxistas”.

“A história em geral, e a história das revoluções em particular, é sempre mais rica em conteúdo, mais variada em formas e aspectos, mais viva e mais ‘astuta’ do que imaginam os melhores partidos, as vanguardas mais conscientes das classes mais avançadas.”

VLADÍMIR I. LÊNIN

[Esquerdismo, doença infantil do comunismo, p.130]

A importância internacional da Revolução Russa

Agora já temos uma vasta experiência internacional que indica com bastante certeza que alguns dos traços fundamentais da nossa revolução têm uma importância não só local, nem particularmente nacional ou russa, mas internacional.

[…]

Sob a influência de uma série de condições históricas absolutamente peculiares, a Rússia atrasada foi a primeira a mostrar ao mundo não só um crescimento brusco da atividade independente das massas oprimidas durante a revolução (isso aconteceu em todas as grandes revoluções) mas também uma importância do proletariado infinitamente superior à sua fração da população; a combinação da greve econômica com a greve política, com a transformação dessa última em insurreição armada; e o nascimento de uma nova forma de luta de massas e de organização de massas das classes oprimidas pelo capitalismo – os sovietes.

Mas, embora o movimento operário passe em todos os lugares por uma escola preparatória da vitória sobre a burguesia que é no fundo idêntica, em cada país se desenvolve à sua maneira.

Tudo o que importa, doravante, é que os comunistas de cada país tenham em conta, com plena consciência, tanto as tarefas fundamentais, de princípio, da luta contra o oportunismo e o doutrinarismo “de esquerda”, quanto as particularidades concretas que essa luta adquire e deve adquirir inevitavelmente em cada país, conforme os traços originais da sua economia, da sua política, da sua cultura, da sua composição nacional (…) das suas divisões religiosas etc. etc.

[Esquerdismo, doença infantil do comunismo, p.41 e 125-126]

“No presente momento histórico é o modelo russo que revela a todos os países algo absolutamente essencial sobre seu futuro inevitável e iminente. (…) Daí a ‘importância’ (no sentido estrito da palavra) internacional do poder soviético e também dos fundamentos da teoria e da tática bolcheviques.”

VLADÍMIR I. LÊNIN

[Esquerdismo, doença infantil do comunismo, p.45-46]

Contra a força do hábito burguês, disciplina revolucionária

A ditadura do proletariado é uma guerra muito feroz e implacável da nova classe contra um inimigo mais poderoso, a burguesia, cuja resistência é decuplicada pela sua derrubada (ainda que num só país) e cujo poderio reside não só na força do capital internacional, na força e na solidez das conexões internacionais da burguesia, mas também na força do hábito, na força da produção em pequena escala.

Por todas essas razões, a ditadura do proletariado é necessária e a vitória sobre a burguesia é impossível sem uma guerra prolongada, persistente e implacável até a morte; uma guerra que exige tenacidade, disciplina, firmeza e uma unidade de vontade inflexível.

A experiência vitoriosa da ditadura do proletariado na Rússia mostrou de maneira evidente a quem não sabe pensar ou a quem não refletiu sobre essa questão que a centralização incondicional e a mais rigorosa disciplina do proletariado constituem uma das condições fundamentais da vitória sobre a burguesia.

[Esquerdismo, doença infantil do comunismo, p.49]

“[A disciplina] é facilitada por uma teoria revolucionária justa que, por sua vez, não é um dogma, mas que só se constitui de forma definitiva em estreita ligação com a prática de um movimento efetivamente de massas e efetivamente revolucionário.”

VLADÍMIR I. LÊNIN

[Esquerdismo, doença infantil do comunismo, p.50]

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Razões históricas para o sucesso bolchevique

Se o bolchevismo pôde elaborar e executar com sucesso, de 1917 a 1920, em condições extremamente duras, a mais estrita centralização e uma disciplina férrea, a causa disso reside apenas numa série de particularidades históricas da Rússia.

Por um lado, o bolchevismo surgiu em 1903 sobre a base sólida da teoria marxista. E a correção dessa teoria revolucionária – e só dela – foi comprovada não só pela experiência mundial de todo o século XIX, mas, em particular, pela experiência das errâncias e vacilações, dos erros e das decepções do pensamento revolucionário na Rússia. (…) Foi verdadeiramente através de duras provações que a Rússia tornou seu o marxismo.

Por outro lado, o bolchevismo, surgido sobre essa base teórica de granito, teve uma história prática de quinze anos (1903-1917) que, em termos de riqueza de sua experiência, não encontra par no mundo. Pois em nenhum outro país, nesses quinze anos, foi vivenciada, mesmo que aproximadamente, tanta experiência revolucionária, de velocidade e de variedade na mudança das diferentes formas do movimento, legal e ilegal, pacífico e violento, clandestino e aberto, nos círculos e de massas, parlamentar e terrorista

[Esquerdismo, doença infantil do comunismo, p.50-51]

“Apenas a história do bolchevismo durante todo o período da sua existência pode explicar de maneira satisfatória por que ele pôde criar e manter, nas condições mais difíceis, a disciplina férrea necessária à vitória do proletariado.”

VLADÍMIR I. LÊNIN

[Esquerdismo, doença infantil do comunismo, p.50]

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Revolucionários de ocasião, inimigos do movimento operário

Para os marxistas está bem estabelecido teoricamente – e confirmado pela experiência de todas as revoluções e movimentos revolucionários europeus – que o pequeno proprietário, o pequeno patrão (…), ao sofrer uma pressão contínua sob o capitalismo e, muitas vezes, uma deterioração incrivelmente brusca e rápida das condições de vida e a ruína, passa com facilidade a um revolucionarismo extremo, mas é incapaz de manifestar perseverança, espírito de organização, disciplina e firmeza.

O pequeno-burguês “enfurecido” pelos horrores do capitalismo é, tal como o anarquismo, um fenômeno social característico de todos os países capitalistas.

A instabilidade desse revolucionarismo, a sua esterilidade, a sua propensão a se transformar rapidamente em submissão, em apatia, em fantasia, mesmo num entusiasmo “furioso” por uma ou outra corrente burguesa “da moda” – tudo isso é de conhecimento geral. Mas o reconhecimento teórico, abstrato, dessas verdades não livra de modo nenhum os partidos revolucionários de velhos erros.

[Esquerdismo, doença infantil do comunismo, p.59-60]

“Admitir abertamente os erros, descobrir as suas causas, analisar a situação que os originou e examinar atentamente os meios de os corrigir: é isso que caracteriza um partido sério, é nisso que consiste o cumprimento dos seus deveres, isto é, educar e instruir a classe, primeiro, e, depois, as massas

VLADÍMIR I. LÊNIN

[Esquerdismo, doença infantil do comunismo, p.90]

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Análise concreta da situação objetiva para definir a tática

Em 1908, os bolcheviques “de esquerda” foram expulsos do nosso partido devido à sua obstinada falta de vontade de entender a necessidade de participar de um “parlamento” muito reacionário. Os “esquerdistas” (…) se apoiavam particularmente na experiência bem-sucedida do boicote em 1905.

Quando o tsar anunciou, em agosto de 1905, a convocação de um “parlamento” consultivo, os bolcheviques – contra todos os partidos da oposição e contra os mencheviques – anunciaram seu boicote e a Revolução de Outubro de 1905 realmente o varreu. Então o boicote se revelou justo, não porque a não participação em parlamentos reacionários seja correta em geral, mas porque foi corretamente avaliada a situação objetiva, que conduziu à rápida transformação das greves de massas em greve política, depois em greve revolucionária,
e depois em insurreição.

Não havendo, e não podendo haver, certeza de que a situação objetiva fosse análoga a essa, nem de que seu desenvolvimento se desse na mesma direção e no mesmo ritmo, o boicote deixava de ser justo.

[Esquerdismo, doença infantil do comunismo, p.41]

“Imagine que seu automóvel seja parado por bandidos armados. Você lhes dá o dinheiro, o passaporte, o revólver e o automóvel. Em troca, você se livra da agradável companhia dos bandidos. Trata-se, sem dúvida, de um compromisso. (…) No entanto, seria difícil encontrar uma pessoa sã que declarasse semelhante compromisso ‘inadmissível por princípio’, ou que denunciasse a pessoa que o fez como cúmplice dos bandidos.”

VLADÍMIR I. LÊNIN

[Esquerdismo, doença infantil do comunismo, p.65]

“O político que queira ser útil ao proletariado revolucionário deve saber distinguir precisamente os casos concretos de compromissos que são inadmissíveis, nos quais se expressa o oportunismo e a traição, e direcionar toda a força da crítica (…) contra esses compromissos concretos.”

VLADÍMIR I. LÊNIN

[Esquerdismo, doença infantil do comunismo, p.41]

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O partido é um instrumento imprescindível

É notável o uso irrefletido e incoerente de algumas palavrinhas que hoje em dia estão “na moda” sobre a “massa” e os “líderes”. As pessoas ouviram e gravaram na memória muitos ataques contra os “líderes”, a sua contraposição à “massa”, mas não souberam refletir acerca do sentido de tudo isso e ver as coisas com clareza.

A negação da necessidade do partido e da disciplina partidária – eis o resultado alcançado pela oposição. Isso equivale a desarmar por completo o proletariado em proveito da burguesia. Equivale precisamente à dispersão, à instabilidade, à incapacidade de resistência, de unidade, de ação organizada, próprios da pequena burguesia. Trata-se de comportamentos que, se encorajados, causarão inevitavelmente a ruína de todo o movimento revolucionário proletário.

É mil vezes mais fácil vencer a grande burguesia centralizada do que “vencer” milhões e milhões de pequenos patrões (…). Quem quer que enfraqueça, por pouco que seja, a disciplina férrea do partido do proletariado (sobretudo durante sua ditadura), na verdade ajuda a burguesia contra o proletariado.

[Esquerdismo, doença infantil do comunismo, p.73-74]

Sem um partido férreo e temperado na luta, sem um partido que goze da confiança de todas as pessoas honradas de determinada classe, sem um partido que saiba acompanhar o estado de espírito das massas e influenciá-lo, é impossível travar essa luta com sucesso.

VLADÍMIR I. LÊNIN

[Esquerdismo, doença infantil do comunismo, p.74]

Lênin é o maior pensador que o movimento revolucionário dos trabalhadores concebeu desde Marx.”

GYÖRGY LUKÁCS, em Lênin: um estudo sobre a unidade de seu pensamento

Leituras complementares

Baixe os conteúdos complementares do mês em PDF!

Este mês trazemos um capítulo do livro de György Lukács sobre o revolucionário russo; uma carta de Karl Marx, publicada na antologia O essencial de Marx e Engels, que responde a uma resenha tendenciosa da tradução russa de O capital; e uma reflexão de Jodi Dean sobre a atualidade da forma partido.

Clique nos botões vermelhos abaixo para fazer o download!

György Lukács

A atualidade da revolução


Karl Marx

Carta à redação do jornal russo Anais da pátria


Jodi Dean

O partido é uma forma política ultrapassada?

Vídeos

Este mês trazemos o lançamento antecipado do livro, que contou com a participação de Marly Vianna e Jones Manoel, uma conversa com José Paulo Netto sobre o legado do revolucionário russo nos 100 anos de sua morte, uma playlist com o curso completo “Lênin: uma introdução”, ministrado por João Quartim de Moraes, além de um vídeo curto em que Jodi Dean fala sobre a relação entre a forma partido e a luta comunista.

Para aprofundar…

Compilação de textos, podcasts e vídeos que dialogam com a obra do mês.

Lênin: uma introdução, de João Quartim de Moraes

Reconstruindo Lênin: uma biografia intelectual, de Tamás Krausz

O Estado e a revolução, de Vladímir Lênin

Cadernos filosóficos, de Vladímir Lênin

Democracia e luta de classes, de Vladímir Lênin

O que fazer?, de Vladímir Lênin

Imperialismo, estágio superior do capitalismo, de Vladímir Lênin 

Duas táticas da social-democracia na revolução democrática, de Vladímir Lênin

O desenvolvimento do capitalismo na Rússia, de Vladímir Lênin

Manifesto comunista/ Teses de Abril, de Friedrich Engels, Karl Marx e Vladímir Lênin

Lênin, de György Lukács

Rádio Boitempo: Acervo Boitempo #8 | O marxismo de Lênin, com Marly Vianna, jul. 2023.

Ontocast: Edição Extra – A ontonegatividade da política em Lênin, com Gabriel Carvalho, Hian Sousa e Antonio Carlos Mazzeo, abril 2022.

Revolushow: #119 – Memórias de Lênin, com Zamiliano, Cauê Goulart e Marcelo Bamonte, jul. 2021.

Revolushow: #76 – O pensamento de Lênin, com Diego Miranda, Samara Marino e Giovana Arada, jun.2020.

Revolushow: #85 – O jovem Lênin, com Diego Miranda trouxe Gabriel Landi, Tânia Padilha e Gabriel Lazzari, ago. 2020.

Revolushow: #19 – Reconstruindo Lênin, com Diego Miranda, Samara Marino e Giovana Arada, jun. 2020.

Feminismo e marxismo: #72 – Feminismo em Lênin, com Diana Assunção, Lina Handam e Simone Ishibash, out. 2021.

I CURSO LIVRE LÊNIN, com João Quartim de Moraes, Marcos Del Roio, Antonio Carlos Mazzeo, Antonio Rago e Fábio Palácio, TV Boitempo, 2024.

O marxismo de Lênin, com Marly Vianna, TV Boitempo, 2020.

Lênin: 150 anos de um líder revolucionário, com Virgínia Fontes, Jones Manoel e Fábio Palácio, TV Boitempo, 2020.

A biografia intelectual de Lênin, com Valério Arcary, TV Boitempo, 2021.

O legado de Lênin, com Virginia Fontes, Tutaméia TV, 2020.

Lênin para os que ousam subverter a ordem, com Juliane Furno, TV Boitempo, 2024.

A teoria da revolução em Lênin, com Augusto Buonicore, TV Boitempo, 2019.

O Estado e a Revolução, com Antonio Carlos Mazzeo, TV Boitempo, 2019.

Lênin, o Estado e Revolução, com Tariq Ali, TV Boitempo, 2017.

O pensamento de Lênin, com Tariq Ali, Virgínia Fontes e Marly Vianna, TV Boitempo 2017.

Lênin, o imperialismo e as guerras, com Domenico Losurdo, TV Boitempo, 2015.

Lênin continua insuperável“, por Virgínia Fontes, Blog da Boitempo, maio 2020.

A filosofia revolucionária de Lênin“, por Gianni Fresu, Blog da Boitempo, jul. 2018.

Lênin contra a passividade“, por João Quartim de Moraes, Blog da Boitempo, jul. 2022.

Imaginar a revolução“, por Carolina Peters, Blog da Boitempo, nov. 2024.

Lênin e a teoria do Estado proletário“, por Marly Vianna, Blog da Boitempo, jul. 2017.

Lênin e a crítica demolidora ao revisionismo“, por Edmilson Costa, Blog da Boitempo, out. 2021.

V. I. Lênin (22/4/1870 – 21/1/1924), a luta pelo poder revolucionário e as ‘esquerdas’ no Brasil de hoje“, por Anita Prestes, Blog da Boitempo, abril 2022.

O Pensamento Político de Lênin“, por Florestan Fernandes, Lavra Palavra, maio 2021.

O legado de Vladimir Lenin: uma entrevista com Tariq Ali“, Jacobin, abril 2021.

O Lênin Internacionalista: autodeterminação e anticolonialismo“, por Vijay Prashad, Lavra Palavra, set. 2021.

A edição de conteúdo deste guia é de Carolina Peters e as artes são de Mateus Rodrigues.