Guia de leitura | Marxismo e descolonização | ADC#61

Marxismo e descolonização:
ensaios a partir da revolução pan-africana
Walter Rodney
Guia de leitura / Armas da crítica #61
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Walter Rodney não foi apenas uma testemunha do internacionalismo pan-africano e socialista, mas um organizador das massas, um militante e importante teórico que contribuiu para um caminho anticolonial e de emancipação.
A antologia Marxismo e descolonização apresenta a amplitude de sua produção teórica, demonstra a inabalável coerência entre vida e obra do marxista negro. Dedicado a renovar o materialismo a partir da análise racial e reinventar o horizonte de possibilidades econômicas, políticas e sociais dos povos do Sul global, o pensamento de Rodney — nas palavras de Ngũgĩ Wa Thiong’o, que assina o prefácio da obra — “completa Marx”.
Além do livro em edição física e versão e-book, os assinantes do Armas da Crítica de novembro de 2025 receberão um calendário 2026 comemorativo dos 30 anos da Boitempo – A casa de Marx e Engels no Brasil, com artes de Cássio Loredano e Gilberto Maringoni, além de adesivo e marcador de páginas.
autor Walter Rodney
organização Asha Rodney, Patricia Rodney, Ben Mabie e Jesse Benjamin
tradução Pedro Davoglio
prefácio Ngũgĩ Wa Thiong’o
orelha Marcio Farias
edição Thais Rimkus
coordenação de produção Juliana Brandt
assistência editorial Marcela Sayuri
assistência de produção Livia Viganó
preparação Fernanda Guerreiro
revisão Pedro Gabriel de Lima
capa Oga Mendonça
diagramação Antonio Kehl
páginas 272


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Quem foi
Walter Rodney?
Walter Rodney nasceu na Guiana, formou-se em história na Jamaica e realizou seus estudos de pós-graduação na Inglaterra. Foi professor na Tanzânia (onde apoiou o governo socialista de Julius Nyerere), além de ter colaborado com docentes de universidades nos Estados Unidos. Como ativista, fundou na Guiana a Aliança dos Trabalhadores, organização de oposição ao governo. Foi assassinado em sua terra natal em 1980, por causa de sua militância política. Além da antologia Marxismo e descolonização: ensaios a partir da revolução pan-africana, a Boitempo também publicou sua obra já clássica Como a Europa subdesenvolveu a África.
“As ideias de Walter Rodney são ainda mais valiosas hoje, quando o capitalismo tem afirmado com tanta força sua permanência, quando as forças organizadas de oposição que antes existiam foram praticamente eliminadas. Hoje cabe a nós seguir, expandir e aprofundar seu legado.”
ANGELA DAVIS
autora de Mulheres, raça e classe


O marxismo descolonizado de Walter Rodney
Os ensaios reunidos em Marxismo e descolonização apresentam como a expansão do capitalismo implicou não apenas a pilhagem de recursos, mas a destruição sistemática de economias locais. Ao mesmo tempo, recuperam a riqueza das dinâmicas produtivas africanas, mostrando que não se tratava de sociedades estáticas ou “sem história”, mas de povos com trajetórias violentamente interrompidas pelo colonialismo.
Rodney insiste que a classe trabalhadora africana só pode ser compreendida em sua especificidade histórica. Seu “marxismo descolonizado” reata teoria e prática, análise estrutural e insurgência popular. Para o leitor brasileiro, essa perspectiva é de enorme relevância. O diálogo com a sociologia crítica de Florestan Fernandes e com a radicalidade de Clóvis Moura ajuda a compreender a centralidade do racismo e do colonialismo na conformação do capitalismo dependente.
Este livro é um convite a repensar mapas intelectuais, desfazer fronteiras imaginárias e reconhecer que a luta pela emancipação — no Caribe, na África ou no Brasil — compõe uma mesma história de resistência global.
Marcio Farias
Professor do Departamento de Psicologia Social da PUC-São Paulo.
“Como já disse Walter Rodney, o grande escritor negro assassinado na Guiana, o modelo de desenvolvimento econômico estabelecido no Brasil pelos militares foi para subdesenvolver os setores mais pobres deste país e, portanto, os setores negros.”
LÉLIA GONZALEZ
autora de Festas populares no Brasil


Desmistificando a expoliação colonial
As principais cidades europeias foram construídas com riquezas geradas pelo comércio de escravizados, pela escravidão e pelo colonialismo. A modernidade ocidental tem suas raízes na pilhagem de um continente. Ainda assim, um dos mitos coloniais propagados com mais frequência é o de que a Europa e o Ocidente desenvolveram a África.
Walter Rodney foi quem melhor articulou uma refutação dessa mitologia em seu clássico hoje universalmente aclamado: Como a Europa subdesenvolveu a África.
Ele chegou a essas conclusões graças a sua abordagem marxista da história, que lhe permitiu ver com clareza o entrelaçamento de economia, política, cultura e valores, que, sob o capitalismo, tem base na contradição principal entre trabalho e capital. O autor, porém, foi capaz de acrescentar a ela a dimensão racial e colonial. A raça, o gênero e o colonialismo se mostraram essenciais para o desenvolvimento do capitalismo até sua fase atual de imperialismo global.
Ngũgĩ Wa Thiong’o
Escritor, professor universitário e dramaturgo queniano.
“Estes ensaios que compõem Marxismo e descolonização serão para nós um importante instrumento de aprendizagem contínua, seguindo a linha pan-africana que nos evidenciou Como a Europa subdesenvolveu a África. Ao adicionar as dimensões da raça e da colônia à análise de classe, Walter Rodney completa Marx.”
NGŨGĨ WA THIONG’O


Lições de dialética do marxismo africano
Em Amílcar Cabral, a África encontrou um gigante que conectou teoria e prática e, portanto, personificou a práxis revolucionária. Por mais paradoxal que possa parecer, Cabral — líder de um movimento nacionalista — constantemente minimizava a importância do mero nacionalismo. Sua posição partia da percepção da diferença entre uma perspectiva política limitada ao nacionalismo e uma perspectiva que englobasse a transformação revolucionária, de linha socialista, da vida das pessoas. Aos seus olhos, essa transformação revolucionária era o objetivo supremo.
Para aqueles que aspiram a uma avaliação mais profunda da dialética histórica, as análises de Cabral são modelos de estudo; é de duvidar que mesmo um cético possa permanecer indiferente à força e à flexibilidade de seus argumentos sobre o papel dos estratos e das classes na revolução guineense.
Cabral rompeu com uma categorização rígida desta ou daquela classe como “reacionária” ou “revolucionária”. Em vez disso, estava preocupado com o duplo potencial revolucionário/reacionário da maioria dos elementos envolvidos na luta nacionalista.
[MARXISMO E DESCOLONIZAÇÃO, p. 11-13]
“Pode haver revoluções que tinham uma teoria revolucionária e fracassaram. Mas não houve revolução bem-sucedida sem uma teoria revolucionária.”
AMÍLCAR CABRAL


Classe ou raça?
Um debate está sendo travado. Às vezes ele aparece sob o disfarce do assim chamado debate entre o nacionalismo e o marxismo; às vezes, sob o disfarce de uma oposição entre os partidários da posição de classe e os partidários da posição racial.
Precisamos ter algum senso histórico ao abordar tal assunto hoje, porque, com essa noção, podemos perguntar: por que a questão da relevância do marxismo para a sociedade sempre surge?
Olhando de fora, sem nunca termos tentado compreender o que ele é, é inútil perguntar sua relevância. É quase uma questão sem resposta. Eu sugeriria duas razões básicas pelas quais acredito que o pensamento marxista, o pensamento socialista científico, pode existir em diferentes níveis, momentos e lugares mantendo seu potencial como ferramenta, um conjunto de concepções que as pessoas deveriam compreender.
[MARXISMO E DESCOLONIZAÇÃO, p. 37-38 e 40]
A primeira delas resulta de olharmos para o marxismo como método. A grande contribuição de Marx foi sua fantástica crítica à sociedade existente, a sociedade capitalista.
Após a morte de Marx, o pensamento socialista científico evoluiu e se desenvolveu pelo trabalho de outros indivíduos que reconheceram que esse método pode e deve ser aplicado a diferentes épocas e lugares. Podemos olhar para Lênin, cuja sua primeira grande tese foi O desenvolvimento do capitalismo na Rússia, na qual lidou com a própria sociedade.
Muitos dos que questionam a relevância do marxismo parecem não levar em conta que esse método e essa ideologia já foram utilizados e internalizados em grande parte do mundo não europeu.
[MARXISMO E DESCOLONIZAÇÃO, p. 41-45]


“Marx estava fazendo o trabalho que tinha de fazer. Ele olhou para a própria sociedade, inclusive sob condições extremamente adversas, dominando o conhecimento burguês e colocando-o a serviço da mudança e da revolução.
Se quisermos compreender o mundo em que vivemos, que é o mundo dominado pelo capitalismo, precisamos entender o centro desse sistema, o motor desse sistema, os tipos de exploração existentes no modo de produção capitalista. Então esse é mais um fator que atesta a relevância de Marx.”
WALTER RODNEY
Imperialismo e subdesenvolvimento
Nas Nações Unidas, são usados certos eufemismos. Eles falam de economias de mercado “desenvolvidas” e “em desenvolvimento”. Esses dois tipos de país, em conjunto, constituem o mundo imperialista: as economias de mercado desenvolvidas são os Estados Unidos, a Europa ocidental e o Japão; e a curiosa categoria das economias de mercado em desenvolvimento incluem o restante daquilo a que comumente chamamos de Terceiro Mundo, cujas economias estão conectadas às estruturas metropolitanas.
Historicamente, o movimento do capital sempre fluiu dos setores externos ou periféricos da economia imperialista para seus epicentros. Isso começou com o tráfico de escravizados e depois assumiu a forma das trocas grosseiramente desiguais entre a Europa e o restante do mundo.
No entanto, há outros mecanismos imperialistas que se provaram significativos, que tendem a ficar de fora da literatura e que são muito funcionais se pensarmos em termos de transformação do status quo. Um deles, por exemplo, é o bloqueio tecnológico.
[MARXISMO E DESCOLONIZAÇÃO, p. 111-112]


“O fator mais vital que está minando as tentativas de alcançar a independência e o desenvolvimento no Terceiro Mundo é o surgimento de novas formas de exploração e dominação na economia capitalista global.”
WALTER RODNEY
Escravismo e dependência
A noção de subdesenvolvimento surgiu de uma série de debates. As observações empíricas variam de território para território, bem como a ênfase nos elementos que constituem o subdesenvolvimento. No entanto, todas as abordagens do subdesenvolvimento enquanto processo histórico discernem a presença de determinadas tendências à desigualdade, ao atraso e à dependência.
A reprodução ampliada do capital e a criação de um sistema-mundo implicaram não só a extensão da atividade econômica de um continente para outro, mas também a justaposição de várias formações sociais e modos de produção diferentes, articulados de modo a assegurar o domínio das relações capitalistas e a transferência de valor para a classe capitalista das áreas centrais.
Qualquer análise das relações entre escravidão e subdesenvolvimento deve procurar avaliar a contribuição da escravidão para o caráter desequilibrado com que se alcançou, entre outros, os seguintes objetivos: a acumulação de capital; novas formas de combinação e organização do capital; saltos qualitativos na produção de tecnologia; o desenvolvimento da burguesia e do proletariado; o fortalecimento do Estado e de outras instituições sociais básicas.
[MARXISMO E DESCOLONIZAÇÃO, p. 129-131]


“O subdesenvolvimento histórico é um aspecto fundamental da história, enquanto o renascimento da liberdade é outro.”
WALTER RODNEY
Contradições da educação colonial
Em todo o continente africano, a educação de origem colonialista destinava-se a assegurar a escravidão mental e física. Em grande medida, ela cumpriu essa função. No entanto, todos os aspectos da subjugação da África continham também as sementes da revolução, uma vez que o capitalismo, em sua forma colonialista, não podia satisfazer nem sequer as aspirações mínimas do povo africano.
Quanto maior fosse a agricultura comercial, maior seria a probabilidade de ocorrerem revoltas camponesas. Quanto maior fosse o setor assalariado, maior a probabilidade de uma revolta de trabalhadores organizados. A insatisfação com a educação e com as oportunidades educacionais estava na vanguarda das queixas coloniais e ajudou a unir a maioria da população para resolver a principal contradição entre eles, colonizados, e os europeus, colonizadores. Nenhuma outra faceta da experiência africana ilustra tão claramente a dialética de opressão e resistência.
[MARXISMO E DESCOLONIZAÇÃO, p. 173]


“A transformação do sistema educacional colonial na África como um todo é parte de uma frente de combate mais ampla, interna e externa, contra o imperialismo e o neocolonialismo. Embora seja um aspecto crucial, a transformação da educação sozinha jamais levará à libertação total da sociedade. Na verdade, é dialeticamente impossível que haja uma mudança profunda do antigo sistema educacional sem uma transformação anterior e concomitante de todos os aspectos da economia política.”
WALTER RODNEY
Problemas da transição
A transição ao socialismo foi sempre tentada em condições herdadas de atraso material e social e de fortes constrangimentos externos. As revoluções socialistas foram iniciadas com tecnologia deficiente, foram conduzidas onde o proletariado mal se cristalizara, carregaram o fardo da transformação de formações sociais pré-capitalistas e enfrentaram a aliança entre as classes proprietárias locais e a burguesia dos epicentros do imperialismo.
Isso foi verdade para a União Soviética e para a China; segue verdade em maior medida para Cuba, Vietnã, Kampuchea (Camboja), Moçambique e qualquer outra ex-colônia onde as contradições internas colocam o socialismo na ordem do dia, tanto como objetivo quanto como meio de transformação.
A luta pela independência nacional muitas vezes alimentou esperanças eufóricas de que, no período pós-independência, o desenvolvimento nacional se resolveria praticamente sozinho.


“Procurais primeiro o reino político, e todo o resto vos será acrescentado” era uma famosa frase de Kwame Nkrumah. Ela pressupunha que as contradições que minaram o colonialismo e que, portanto, obrigaram o imperialismo a alterar sua forma política obrigariam também a uma alteração de sua substância social, cultural e econômica. Contudo, o imperialismo provou-se muito mais poderoso e resistente na periferia do que sugeriam as interpretações do “capitalismo moribundo”.
As contradições no interior do sistema imperialista e entre o imperialismo e o socialismo constituem a base objetiva para a passagem ao socialismo nos países capitalistas dependentes. Isso tem de ser reiterado e depois qualificado pela variável igualmente importante da ação dos elementos com consciência de classe.
Por conseguinte, a transição equivale a uma transformação orientada; significa uma política social dirigida pela classe trabalhadora em seu próprio interesse.
[MARXISMO E DESCOLONIZAÇÃO, p. 243, 247 e 250]
“O marxismo continua a se desenvolver como ideologia do Terceiro Mundo, apesar das tentativas de apresentá-lo como algo estranho ao Terceiro Mundo. E continua a se desenvolver como ideologia independente que busca alternativas claras ao capitalismo.”
WALTER RODNEY


Leituras complementares
Baixe os conteúdos complementares do mês em PDF!
Este mês trazemos a introdução de Arun Kundnani ao recém-lançado O que é antirracismo? E por que significa anticapitalismo; um artigo em que Giovanni Arrighi discute aspectos regionais e sistêmicos da crise africana, publicado na antologia Contragolpes; além de uma tese do manifesto Feminismo para os 99%, em que Cinzia Arruzza, Tithi Bhattacharya e Nancy Fraser debatem a relação entre capitalismo e a violência racista e colonial.
Clique nos botões vermelhos abaixo para fazer o download!
Arun Kundnani
O que é antirracismo? E por que significa anticapitalismo?
Giovanni Arrighi
A crise africana: aspectos regionais e sistêmicos do mundo
Cinzia Arruzza, Tithi Bhattacharya e Nancy Fraser
O feminismo para os 99% é antirracista e anti-imperialista

Vídeos
Este mês trazemos o lançamento antecipado do livro com Bruna Santiago, Marcio Farias e mediação de Muryatan Barbosa; uma apresentação da vida e obra de Walter Rodney por Douglas Barros, autor de O que é identitarismo?; a segunda aula do curso “Capitalismo racial: uma introdução“, na qual o professor Ruy Braga discute a contribuição do autor para a compreensão dos regimes racializados de acumulação capitalista; além de uma reflexão de Jones Manoel sobre o pensamento de Marx e a crítica ao eurocentrismo.

Para aprofundar…
Compilação de textos, podcasts e vídeos que dialogam com a obra do mês.

Como a Europa subdesenvolveu a África, de Walter Rodney
O essencial de Marx e Engels, organizado por Marcello Musto
África Vermelha, de Kevin Ochieng Okoth
Escritos políticos, de Frantz Fanon
Colonialismo e luta anticolonial: desafios da revolução no século XXI, de Domenico Losurdo
Mulheres, raça e classe, de Angela Davis
O sentido da liberdade, de Angela Davis
Capitalismo racial: uma introdução, de Ruy Braga
Margem esquerda #27 | Marxismo e questão racial
Margem esquerda #45 | A crise do imperialismo, com tradução de um discurso de Walter Rodney sobre Amílcar Cabral

Rádio Boitempo: Conversas camaradas #12: Luta anticolonial e democracia, com Juliana Borges e Walter Lippold, nov. 2023.
Rádio Boitempo: Megafone #6: Deivison Faustino lê O CAPITAL, de Karl Marx, com Deivison Faustino, nov. 2022.
Marxismo Periférico: Questões sobre o desenvolvimento, por Walter Rodney, com Marcos Morcego, jan. 2024.
ClioCast: Pan-africanismo e subdesenvolvimento da África: a obra de Walter Rodney, com Jonathan Portela, dez. 2022.
Millenials Are Killing Capitalism: Walter Rodney’s Decolonial Marxism – Essays From The Pan-African Revolution [em inglês], com Jesse Benjamin, co-organizadora da antologia, set. 2022.

Identitarismo e luta de classes, com Douglas Barros, Manuela D’Ávila, Rita von Hunty e Ana Paula Rocha, TV Boitempo.
Capitalismo e racismo: uma análise estrutural, com Douglas Barros,TV Boitempo.
O sentido da liberdade e a luta anticolonial, com Cinthia Gomes, Matheus Gato e Marcio Farias,TV Boitempo.
Como a Europa subdesenvolveu a África, com Douglas Rodrigues Barros, Marjorie Chaves e Matheus Gato, TV Boitempo.
Nenhuma opressão pode ser pensada sem a exploração capitalista, com Douglas Barros, TV Boitempo.
Walter Rodney: Guerilla Intelectual [legendado], com Robin D.G. Kelley e Kevin Ochieng Okoth, autor de África Vermelha, Verso Books.
Conferência “Crisis in the Periphery Africa and the Caribbean” [em inglês], com Walter Rodney, Black Liberation Media.
Dr. Walter Rodney: A Mini-Documentary [em inglês], narrado por Shaka Rodney, The Walter Rodney Foundation.

“Walter Rodney e a descolonização do marxismo“, por Marcio Farias, Blog da Boitempo, out. 2025.
“Walter Rodney e a formulação de um conceito emancipatório de desenvolvimento“, por Matheus Gato, Blog da Boitempo, nov. 2022.
“Só a independência não basta“, por Walter Rodney, Blog da Boitempo, nov. 2025.
“O real sentido da política revolucionária negra“, por Marcos Queiroz, Blog da Boitempo, abr. 2025.
“Walter Rodney: Socialismo Afro-Caribenho, Historiografia e Marxismo (1960-1980)“, por Iuri Cavlak (relatório da pesquisa de pós-doutorado orientada por Marcos Del Roio), Repositório Unesp, 2024.
“20 leituras para o 20 de novembro“, por Blog da Boitempo, nov. 2024.
“Resgatar história da política negra revolucionária: 4 pensadores que você precisa conhecer“, por Blog da Boitempo, mai. 2025.
A edição de conteúdo deste guia é de Carolina Peters e as artes são de Mateus Rodrigues.


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