Às que vieram antes de nós: histórias do Dia Internacional das Mulheres

As origens socialistas do 8 de março.

A 'Lancashire lassie' being escorted through the palace yard, Westminster Palace, London, 20th March 1907. A young woman is reluctantly escorted by two policeman who are holding her by the arms. The woman is still protesting as she is led away. The last line of the verse at the bottom says 'For Women's Rights anything we will dare; Palace Yard, take me there!' (Photo by Museum of London/Heritage Images/Getty Images)
Manifestante sendo retirada do Palácio de Westminster em Londres, 20 de março de 1907. [Foto: Museum of London/Heritage Images/Getty Images]

Por Daniela Lima

“Ao longo da maior parte da História, Anônimo foi uma mulher”.
– VIRGINIA WOOLF

“Vocês, que vão emergir das ondas
Em que nós perecemos, pensem,
Quando falarem das nossas fraquezas,
Nos tempos sombrios
De que vocês tiveram a sorte de escapar”

– BERTOLT BRECHT

Era perto do fim do expediente da tarde de sábado, 25 de março de 1911, quando uma nuvem de fumaça se espalhou pelos três andares superiores do Asch Building, em Nova York. Ouviu-se o som de estilhaço de vidro seguido de um forte estampido. As trabalhadoras da Triangle Shirtwaist Company, que ocupava o espaço, acreditavam que fossem fardos de tecido ou pedaços da fachada que se desprendiam do prédio consumido pelo fogo. Logo perceberam o horror absoluto: aquele estranho estampido vinha dos corpos de mulheres e meninas que se jogavam das janelas tentando escapar das chamas. Bombeiros tentavam inutilmente amparar a queda com redes de proteção que se rompiam pelo peso dos corpos. A fumaça e os gritos se alastravam por quarteirões, bombeiros desorientados direcionavam as mangueiras para os últimos andares do prédio tomado pelas chamas, mas a água só tinha pressão para atingir o sétimo andar do Asch Building. Em apenas 18 minutos, o incêndio transformou o oitavo, o nono e o décimo andar em escombros. Dentro do prédio, trabalhadoras se espremiam contra duas saídas de emergência – uma delas estava trancada.

Eu, junto com outras moças estava no vestiário do oitavo andar [da fábrica] (…), às 4h40 em ponto, da tarde de sábado, 25 de março, quando ouvi alguém gritar: fogo! Larguei tudo e corri para a porta [de emergência] que estava trancada e, imediatamente, as meninas se amontoavam atrás dela. Os patrões mantinham todas as portas fechadas a chave o tempo todo por medo que as meninas pudessem roubar alguma coisa. Algumas meninas estavam gritando, outras esmurrando a porta com os punhos. (Depoimento de Rosey Safran apud GONZÁLEZ, 2010)

Os três pisos da Triangle Shirtwaist Company eram ocupados por 260 trabalhadores e 240 máquinas de costura amontoadas. As máquinas ordenadas em 16 fileiras, muito próximas, bloquearam os caminhos em direção às portas de emergência. A fábrica não respeitava princípios básicos de segurança e havia sido notificada diversas vezes pelo Departamento de Construção sobre as perigosas condições do prédio.

O Asch Building terminou de ser construído em 1901, tinha 41 metros de altura e a sua estrutura, o assoalho, a moldura das janelas e portas eram de madeira. (…) Dadas as suas dimensões, o imóvel deveria ter sido equipado com três escadas de acesso, mas tinha apenas duas (…) que foram construídas tortuosas e estreitas. (…) O artigo 80 da Legislação Trabalhista Estadual (State Labor Law) estabelecia que as portas das fábricas deveriam abrir para fora (…) e que não podiam estar fechadas com chaves durante as horas de trabalho.  No Asch Building, todas as portas abriam para dentro, devido à estreiteza dos corredores e escadas. (…) O Departamento de Construção enviou uma carta aos proprietários da fábrica (…) na qual denunciava as perigosas condições em que trabalhavam os operários, de quem nunca recebeu resposta. (GONZÁLEZ, 2010, p. 33-35)

No incêndio, morreram 146 trabalhadores, dos quais 17 eram homens e 129 eram mulheres e meninas – 90 delas se jogaram pelas janelas do prédio. A maioria das jovens era imigrante, tinha entre 16 a 24 anos e trabalhava em condições desumanas. Seus salários equivaliam a um terço do recebido pelos homens, enfrentavam jornadas de trabalho extenuantes e não tinham condições mínimas de segurança.

Isaac Harris e Max Blanck, proprietários da empresa e conhecidos por tratar trabalhadores como “dentes de uma engrenagem”, foram acusados de homicídio culposo. O júri composto unicamente por homens – na época mulheres não podiam ser juradas em Nova York – os inocentou de todas as acusações: “a defesa argumentou que não se poderia provar que eles tivessem mandados fechar as portas” (GONZÁLEZ, 2010). A palavra das sobreviventes, que afirmaram que os patrões trancavam as portas, de nada valeu.

Do lado de fora do tribunal, familiares, trabalhadores e ativistas gritavam: – assassinos! O som se espalhou pelas esquinas de Nova York e 300 mil pessoas foram às ruas debaixo de chuva para um funeral simbólico. A pergunta era: de quem é a responsabilidade? Dos inspetores de construção que permitiram escadas de incêndio inadequadas? Dos políticos que não exigiram normas de segurança? Ou dos proprietários que ignoraram as recomendações da fiscalização em nome do lucro? Ou de todos eles que tratavam operárias, sobretudo as imigrantes, como cidadãs de terceira classe?

A relação entre a Greve Geral e o incêndio

A história do incêndio foi contada e recontada várias vezes e ao longo do tempo alguns fatos acabaram se embaralhando: na versão comumente repetida, as trabalhadoras estariam ocupando a Triangle Shirtwaist Company durante uma greve e os patrões teriam trancado as saídas e ateado fogo na fábrica. No entanto, os relatos das sobreviventes dão conta de que não havia greve naquele momento. Uma das maiores greves da indústria têxtil de Nova York aconteceu de setembro de 1909 até fevereiro de 1910 – cerca de um ano antes do incêndio. As trabalhadoras da Triangle foram as primeiras a parar, produzindo um efeito dominó até a deflagração da greve geral, conhecida como “o levante das 30 mil”. Foi a primeira grande greve de mulheres no país, numa época em que nem mesmo o direito ao voto havia sido conquistado.

No documentário Triangle – Remembering The Fire, Katharine Weber conta que sua avó, Pauline Gottesfeld Kaufman, trabalhadora da Triangle, foi brutalmente atacada pela polícia e por pessoas pagas para ‘desfazer’ a greve: “minha avó me falou de um guarda que tentou prendê-la ou agarrá-la. Ela se envolveu numa luta corporal com ele e conseguiu fugir. Quando parou e olhou para a própria mão, viu que arrancou um tufo de cabelo dele e ainda o segurava. Muitas mulheres foram presas acusadas de perturbar a ordem pública”.

Em novembro de 1909, na assembleia do sindicato das empresas Cooper, Clara Lemlich, trabalhadora presa pela polícia sete vezes por agitação, fez um discurso que marcou a história do movimento sindical nova-iorquino: “sou operária, uma dessas que estão em greve contra condições intoleráveis de trabalho. Estou cansada de ouvir oradores. (…) Estamos aqui é para decidir se entraremos ou não em greve. Apresento uma resolução a favor da greve geral já”.

No setor têxtil, as mulheres constituíam a maior parte da mão de obra. As condições em que trabalhavam eram deploráveis. (…) A paralisação começou no dia 27 de setembro de 1909, precisamente na Triangle Shirtwaist Company. (…) Os trabalhadores demandavam salários mais altos, melhorias nas condições de trabalho, abolição do sistema de subcontratação, jornada de trabalho de 52 horas semanais e, sobretudo, o reconhecimento de seus direitos sindicais. (GONZÁLEZ, 2010, p. 33-45)

As jovens da Triangle eram consideradas um problema pelos poderosos empresários do Lower East Side. Portanto, não é possível afirmar que não existam conexões entre o incêndio e a greve, ainda que a versão oficial diga que o fogo foi provocado por um trabalhador que teria jogado um cigarro aceso próximo de rolos de tecido que se acumulavam no oitavo andar do prédio. Fica evidente que o aparato jurídico, cujas leis beneficiavam os empresários, responsabilizaram os próprios operários por sua morte.

Quando a greve foi encerrada, mais de trezentos patrões tinham feito acordo com os trabalhadores – no entanto, treze empresas, incluindo a Triangle, não chegaram a nenhum acordo: “se tivessem aceitado as reivindicações dos grevistas, o incêndio que ocorreu no ano seguinte provavelmente não teria acontecido” (GONZÁLEZ, 2010).

Em consequência do incêndio, foi criada a Comissão de Investigação das Fábricas, que passou a avaliar o risco em inúmeros estabelecimentos. Frances Perkins, que se tornaria a primeira Secretária do Trabalho, fez parte da comissão – ela estava na Washigton Square no dia do incêndio e viu as jovens pulando das janelas do prédio de mãos dadas e abraçadas. Os dados apurados pela Comissão levaram à promulgação de leis em Nova York que regulavam normas de segurança, salário mínimo, assistência aos operários desempregados e assistência aos velhos demais para trabalhar.

Dia Internacional das Mulheres: mito fundador e sequestro de significado

MITO

O incêndio da Triangle Shirtwaist Company marcou de forma indelével o mês de março como um momento de se interrogar o passado para retomar o presente de forma crítica. Interrogar não apenas a história das mulheres operárias do início do século XX, mas de todas as mulheres que vieram antes de nós. A história do Dia internacional das Mulheres atravessa o movimento das mulheres operárias norte-americanas, que comemoravam em diversos Estados o Woman’s Day, desde 1908, pelo esforço do movimento de mulheres socialistas para internacionalizar a data, em 1910, e por diversos acontecimentos que marcaram a história da luta das mulheres em diferentes partes do mundo. Nenhuma dessas histórias pode ser apagada.

Quando Clara Zetkin propôs, na Segunda Conferência Internacional da Mulher Socialista, realizada em 1910, um dia internacional dedicado à reivindicação dos direitos das mulheres, ainda não havia uma dia definido, mas a intenção de unificar uma data para celebrar a solidariedade internacional na luta pelos objetivos comuns.

As mulheres socialistas de todas as nacionalidades organizarão em seus respectivos países um dia especial das mulheres (…). Será necessário debater essa proposição com relação à questão da mulher a partir da perspectiva socialista (ZETKIN apud GONZÁLEZ, 2010, p. 115)

Entre 1911 e 1914, o Dia Internacional das Mulheres foi comemorado em datas diferentes do mês março. Apenas em 8 de março de 1917, com a deflagração da greve das tecelãs de São Petersburgo que impulsionou a Revolução Russa, esta data foi consagrada como o Dia Internacional das Mulheres. No entanto, organizações internacionais – como a ONU e a UNESCO – demoraram mais de 50 anos para reconhecer a data, e só o fizeram por pressão e insistência dos movimentos feministas.

Relembrar os caminhos que levaram a instituição dessa data é um modo resistir. Hoje, é importante impedir que o conteúdo emancipatório desta data seja substituído por um significado edulcorante e conveniente ao sistema capitalista. O capitalismo não age sobre os movimentos emancipatórios unicamente com a intenção de eliminá-los: pretende sempre incorporá-los, esvaziá-los de significado e potência revolucionária para transformá-los em produto.

De uma perspectiva histórica, fica evidente o sequestro de significado e o apagamento ostensivo da história do Dia Internacional das Mulheres. Um dia que, nas palavras de Alexandra Kollontai, deveria ser de “consciência política e de solidariedade internacional” (KOLLONTAI, 1982) vem se tornando uma data comercial em que o mercado ‘celebra’ estereótipos de gênero que determinaram e limitaram a vida das mulheres.

É preciso escavar os escombros que parecem se fechar sobre a história das mulheres que lutaram pelo dia 8 de março, impedir tentativas de apagamento de seus rastros e de seus nomes. Retomar o significado político da história do Dia Internacional das Mulheres é uma importante ferramenta contra as fogueiras materiais e simbólicas que continuam acesas.

Referências bibliográficas
GIANOTTI, Vito. A origem socialista do dia da mulher. Rio de Janeiro: Núcleo Piratininga de Comunicação, 2016.
GONZÁLEZ, Ana Isabel Álvarez. As origens e a comemoração do dia internacional das mulheres. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
KOLLONTAI, Alexandra. International Women’s Day. Cleveland, Ohio: Hera Press, 1982.
KOLLONTAI, Alexandra .Women Workers Struggle For Their Rights. Bristol: Falling WAll Press in association with Women’s Liberation Movement, 1973.
TROTSKI, Leon. História da revolução russa. São Paulo: Sundermann, 2007.

***

***
Daniela Lima é escritora e ativista. Autora de Anatomia (2012), Sem Importância Coletiva (2014) e Sem Corpo Próprio (2015). Teve contos traduzidos para a revista The Buenos Aires Review (2013) e foi finalista do prêmio literário Exercícios Urbanos (2008) na categoria contos. Colaborou para diversas revistas e sites, entre eles Blog do Instituto Moreira Salles, Carta Capital, Margem Esquerda, Territórios Transversais e Pesquisa Fapesp. É comentarista da Rádio Manchete, biógrafa da escritora Maura Lopes Cançado e fundadora do coletivo feminista Jandira (2014). 

26 comentários em Às que vieram antes de nós: histórias do Dia Internacional das Mulheres

  1. Antonio Elias Sobrinho // 07/03/2016 às 2:02 pm // Responder

    Tenho um profundo respeito e admiração pela seriedade e competência da Daniela no trato de questões importantes como o das mulheres. Elas contribuem para reflexões e um debate sério. Numa época em que todas as forças do mercado procuram desqualificar e descaracterizar o verdadeiro significado das lutas sociais, procurando romantizar num movimento simbólico para venda de mercadorias, é necessário o trabalho e a atuação de pessoas competentes para que a verdadeira história não desapareça do imaginário popular e seus exemplos deixem de servir de exemplos para as lutas do presente. Nesse sentido, a afirmação das lutas e resistências das mulheres é fundamental num processo de democratização.

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  2. Guimarães Roberto // 08/03/2016 às 12:09 am // Responder

    Parabéns Daniela pelo excelente texto.

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  3. Excelente texto, fontes, perfeito.

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  4. Muito bom, Daniela. Parabéns!

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  5. Palestrino 1979 // 08/03/2016 às 4:32 am // Responder

    Linda! Parabéns pelo dia Internacional da Mulher.

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    • Luciano Pereira // 08/03/2016 às 9:26 am // Responder

      A história deve sempre ser lembrada e elucidada para que a luta por um mundo mais de direitos e igualdades, afaste de vez o preconceito e a estupidez de inferioridade que ainda se repetem nos mecanismos capitalistas de controle das mulheres no planeta. Parabéns Daniela. Viva o dia internacional das mulheres.

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  6. Reginaldo Félix de Oliveira // 08/03/2016 às 1:10 pm // Responder

    bela história com grande conhecimento pelo conteúdo, porém muito triste

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    • nanegomes200@hotmail.com // 08/03/2016 às 5:14 pm // Responder

      Contém nessa historia,exposição de todas as violações jurídica,material,estrutural,fisiológica,moral subjetiva e concreta (….) lastimável

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  7. “Um dia que, nas palavras de Alexandra Kollontai, deveria ser de “consciência política e de solidariedade internacional” (KOLLONTAI, 1982) vem se tornando uma data comercial em que o mercado ‘celebra’ estereótipos de gênero que determinaram e limitaram a vida das mulheres.”

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  8. Caroline Germano // 08/03/2016 às 6:57 pm // Responder

    Texto esclarecedor e deve ser compartilhado muito! Parabéns Daniela!

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  9. Pena as mulheres usarem esse privilégio conquistado para pregar imoralidade. Na liberdade feminina, diga se de passagem, veio a imoralidade em suas roupas e movimentos que levaram as crianças a perdição da moralidade, tornando as foco de um comércio que alimenta cada vez mais a corrupção no mundo. Poucas são as mulheres que preservam os valores morais na sociedade.
    Infelismente alguns lerao isso e levantarão criticas infelizes, pois são frutos de uma sociedade degradada que vem de tempos antigos colocando idéias de depravação nas frágeis mentes humanas. O imoral, a nudez, a arrogância, o desrespeito, etc e tal se tornou normal. O certo agora é errado e o que sempre foi errado querem dizer que é certo. Como di um amigo, enquanto isso a vida segue, eu acrescento, para o buraco infelizmente.

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    • Não conquistamos nenhum privilégio. Conquistamos um direito.
      Tem certeza de que você é apto a julgar o que é uma critica infeliz e quais os motivos que levaram alguém a declará-la? Pois claramente mal sabe se comunicar utilizando a própria língua mãe, quanto mais compreender o que os outros dizem!
      Quanto à imoralidade, não devemos esquecer que moral é algo pessoal e desenvolvido do berço à idade adulta. A ética, esta sim, deve ser priorizada, algo que mudou muito de acordo com o período da história e a sociedade em que se vive. Pelo que percebo o senhor criticou a nudez, o que é natural para alguém criado em um meio conservador e, muitas vezes, religioso. Peço apenas que reflita sobre as inúmeras sociedades, principalmente tribais, em que mulheres nuas são respeitadas como membros importantíssimos que contribuem da sua própria forma para o grupo, assim como há mulheres escondidas por trás véus e panos que são estupradas e assassinadas em outras sociedades por “sua própria culpa”, afinal, quem mandou deixar o véu se mover de forma tão sensual e imprópria? É imoral!
      Caso seus argumentos sejam de origem religiosa e o senhor tenha alguma espécie de fanatismo, talvez nem adiante, mas mesmo assim peço que reflita sobre o assunto e debata um pouco com alguem cuja opinião difere da sua, o que sempre é saudável. Além de que sempre se pode aprender coisas novas e se adaptar às mudanças, caso o senhor seja conservador devido à idade.

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  10. Excelente matéria, a luta das mulheres de ontem para a liberdade 🗽 das mulheres ♀ de hoje. A duras penas, digamos de passagem.

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  11. Marco Aurélio marquês da silva // 09/03/2016 às 12:03 pm // Responder

    Daniela lima !.. Seja sempre anbiciosa ! Em tua vida lute cresça vença…. Faça sua mira na lua se você errar. Mesmo assim você sempre estará entre ás estrelas… Um grande abraço.

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  12. Tudo mentira! Histórinhas pra boi dormir, repetem essa bosta como se fosse verdade, essa data não tema nada haver com essa mentira contada, não querendo desmerecer as grandes mulheres que prestaram-se historicamente à sociedade.

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  13. A fábrica que pegou fogo foi a Asch Building ou a Triangle Shirtwaist Company? Não entendi. As meninas da Triangle só observaram o outro prédio pegando fogo? A Asch Building era uma fábrica que mantinha apenas meninas pra trabalhar também?

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  14. Vânia Roseli de Alencar // 11/03/2016 às 7:26 am // Responder

    Estou pesquisando sobre o tema e achei o texto e as referências bem relevantes! Obrigada e parabéns Daniela!

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  15. Adorei o texto, só faltou falar que a maioria dessas mulheres era de origem judia, algo muito importante na luta contra o antissemitismo que insiste em associas sempre os judeus com os capitalistas lunáticos dos protocolos de sião.

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  16. Patricia Barros // 08/03/2017 às 1:24 pm // Responder

    Excelente texto 👏

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  17. LUCAS SECUNDO // 08/03/2017 às 2:42 pm // Responder

    O Capitalismo fornece a informação e o produto, ele não fornece o significado pq quem dá significado à informação ou ao produto é o receptor. A pretensão da qual se deve ter medo é justamente a de quem quer colocar suas próprias impressões, significados nos dados, informações e produtos e dar assim para os outros.

    É essa pretensão que visa desempoderar as pessoas, privando-as de independência

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  18. Ótimo texto, parabéns!

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  19. Vanusa Santos Carvalho // 09/03/2017 às 11:45 am // Responder

    A história não pode morrer, deve ser sempre lembrada, que para alcançarmos alguns direitos trabalhistas teve que aver derramamento de sanque de várias mulheres obrigada!!!!!

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